quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PESQUISA SOBRE O PERFIL DA JUVENTUDE 2011 DO COLÉGIO ZARDO

Alexandro Muhlstedt

O importante é não cair em suspeitas estigmatizadoras,
que ensurdecem o diálogo, se falam entre si, mas não se escutam;
nem tampouco em idealiza-ções, que terminam em um monólogo, onde um se silencia admirado com o outro.
(Leiva, 2007. p. 50)
INTRODUÇÃO

Muitas vezes “fala-se dos jovens”, mas poucas vezes se “fala com eles”. Esta falta de diálogo com os alunos conduz a uma visão dos alunos altamente simplificada, que se traduz numa homogeneização em que desaparece a pessoa e se vê estritamente o aluno; a distinção dos alunos é baseada em estereótipos e na presunção de que os alunos só agem corretamente quando vigiados.
Hoje reconhece-se o valor da diversidade, mas não se aceita com facilidade a pluralidade dos jovens tratando-os como uma massa uniforme em que cada um deles carece de uma identidade própria (LEIVA, 2007, p. 36). Por isso, decidiu-se por organizar um perfil dos alunos que estudam no Colégio Estadual Professor Francisco Zardo, de Curitiba, para compreender melhor o universo desses sujeitos.
Assim, as informações que compõem a pesquisa que se segue é resultado da coleta de dados de 796 estudantes do Ensino Médio (1ª a 3ª série), entre 15 e 21 anos, distribuídos nos turnos da manhã, tarde e noite. Os dados foram coletadas no mês de agosto e tabuladas no mês setembro de 2011. O objetivo principal foi conhecer melhor alguns interesses da juventude que estudava no colégio naquele ano.
Foi organizada pela Equipe Pedagógica da escola, tendo como fundamento o levantamento de dados para compor o Projeto Político Pedagógico 2012-14. O instrumento utilizado – questionário - foi aplicada pelos alunos monitores de turma.
No dia 24 de agosto de 2011 os alunos monitores de todas as turmas do Ensino Médio Regular e Integrado, participaram de reunião, em seus respectivos turnos, com a Equipe Pedagógica, a qual repassou as orientações de como aplicar o questionário em suas turmas. Tratava-se de um questionário, composto por 08 perguntas, que deveria ser respondido por todos os alunos, em espaço de aula cedida pelo professor, e, em seguida recolhido e entregue aos pedagogos do turno.
Compreende-se que a importância de se conhecer com maior profundidade o que o aluno pensa da Escola e o que dela espera, bem como as suas aspirações, os seus códigos e os seus valores de referência, e, posteriormente, considerar estes dados como básicos, na elaboração de ações que contribuam para sua aprendizagem.
Ser aluno ou aluna não é só o desempenho de um papel, um exercício de um conjunto de direitos e deveres para estar numa posição determinada. Cada jovem vive a sua experiência de ser estudante de uma forma particular e atribui um sentido subjetivo próprio ao trabalho que realiza.
Por isso, torna-se importante conhecer quem são esses alunos, o que pensam, o que gostam, quais seus anseios.
As perguntas formuladas eram as seguintes:

(Questões aplicadas aos estudantes)

Em posse dos questionários respondidos pelos alunos de todas as turmas, a Equipe Pedagógica da escola, auxiliada por estagiários de Pedagogia da Universidade Tuiuti e funcionários da Secretaria da escola, tabularam os dados, digitaram e organizaram os gráficos.
Foi um trabalho demorado e minucioso, que exigiu muita atenção, tendo em vista o grande número: 796 questionários.
Segue o percentual das respostas ofertadas pelos alunos:


PERGUNTA 01
O que você mais gosta na escola?

(Gráfico 1: O que mais gosta na escola)

Ao serem indagados sobre o que mais gostam na escola, nota-se que mais da metade dos alunos gosta dos momentos de encontro (Amigos: 27% e Recreio: 24%). Isso deixa claro que os estudantes estão na escola mais interessados nas Amizades que no estudo propriamente dito. A escola acaba sendo um ponto de encontro e não exatamente local onde se estuda e se apropria de conhecimentos.
Talvez isso explique as observações de professores quando dizem os alunos “não querem nada com nada”. Apesar que 19% diz gostar de estudar, ou seja, a atividade escolar ainda é algo que desperta interesse em parcela dos estudantes.
Sabe-se que a tarefa pedagógica da escola é sócio-educacional e não terapêutica, deve inserir gradualmente o aluno na corrente dos conhecimentos e instrumentos produzidos pelos coletivos humanos e incorporá-lo à vida social, principalmente permitindo-lhe acesso a várias esferas da cultura. E isso acontece porque as forças do desenvolvimento estão no meio social, no encontro com outras pessoas, nas relações comunicativas e colaborativas.
Levando em consideração esse princípio, a educação escolar precisa abranger ações que promovam a participação ativa do aluno na vida social, o que vai muito além das propostas que até hoje se dirigem para melhorar a “socialização” do aluno e colocam o domínio de conteúdos escolares como objetivo secundário, se tanto. Dessa maneira, o aluno fica “de corpo presente” no ensino comum, na melhor das hipóteses avançando nas habilidades “sociais”, porém sem aprender ou aprendendo muito pouco.
Como se percebe pelas respostas de 27% dos alunos, a amizade é um elemento primordial na sua vivência escolar. Valorizar as vivências de amizade pode ser tanto uma forma de reafirmar a identidade, quanto possibilidade de questionamento de pontos de vista apresentados e entendidos como verdades pelos jovens. Afinal, a amizade possibilita enxergar os acontecimentos de diferentes perspectivas, através de trocas que contribuem para aprendizagem.
Segundo o dicionário Aurélio, amizade é “sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual” ou ainda pode ser “estima, simpatia ou camaradagem entre grupos”. Em sentido amplo, a amizade é um relacionamento entre pessoas de fora dos laços familiares, baseado na confiança e no prazer de compartilhar experiências vividas, inclusive segredos e aspectos da intimidade pessoal.
É neste sentido que a amizade entre os adolescentes funciona como uma forma de se mostrarem ao mundo como sujeitos dotados de aspirações e desejos próprios, além de demonstrarem a necessidade de escaparem de identidades sociais já fixadas pela sociedade. Em um mundo que se apresenta com tanta diversidade as amizades acabam se tornando um encontro de iguais e, assim, formam-se os grupos que possibilitam a expressão de uma maneira mais espontânea.
Além da sala de aula, essas amizades se concretizam e se firmam nos momentos de recreio, sendo, portanto, um momento imprescindível na rotina escolar, destinado a possibilitar atividades prazerosas de caráter relativamente livre. Por serem atividades distintas das que ocorrem em sala de aula ou em outros horários da rotina acaba sendo o momento preferido dos jovens.
Escutar os alunos sobre suas amizades remete a tentar compreender outros temas como o respeito mútuo, condutas pró-sociais, intervenções por meio de procedimentos didáticos, como o trabalho em pequenos grupos, e a compreender que existem diferentes formas de representar a amizade.

PERGUNTA 02
O que você menos gosta na escola?


(Gráfico 2: O que não gosta na escola)


     De acordo com 25% dos alunos que responderam o questionário estudar é o que menos gostam na escola, sendo que 22% não gostam dos professores. Ou seja, a atividade precípua da escola, bem como o sujeito do ensino (professor) não despertam o gosto dos alunos. Pode-se inferir que, quando se trata de estudar, cumprir horários, respeitar o professor e ter disciplina isso gera rejeição e reflete, de certo modo, a situação atual da sociedade que privilegia o "jeitinho brasileiro" e despreza a pontualidade.
    As dificuldades de conviver com regras e limites vão sendo vivenciadas tornando as gerações futuras permissivas e fazendo "vista grossa" aos pequenos "delitos".
    Como se sabe, tanto adultos quanto adolescentes e crianças só aceitam que outra pessoa os ensine quando existe uma relação de confiança. O jovem só aprende com aqueles a quem delegou o direito de ensinar. E só dá esse direito a quem ele confia. É um processo inconsciente. E para estabelecer essa confiança, primeiro é preciso criar um laço afetivo. Se a convivência com o professor é ruim, o aluno começa a rejeitar o processo de aprendizagem e se torna indócil e desinteressado. Por extensão, deixa de gostar de estudar. Consequente, a escola deixa de ser um fato de desenvolvimento e aprendizado e passa ser um local de punição. 
PERGUNTA 03
Qual é a disciplina de sua preferência?


(Gráfico 3: Disciplina preferida)

A disciplina preferida (Educação Física – 34%) é aquela que se acontece, em sua maioria, fora da sala de aula, dando a sensação de maior liberdade aos estudantes.
A Educação Física tem uma vantagem educacional que poucas disciplinas têm: o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será trabalhada. Esse fato permite uma liberdade de trabalho, bem como uma liberdade de avaliação – do grupo e do indivíduo – por parte do professor, que pode ser bastante benéfica ao processo geral educacional do aluno. Talvez seja um dos motivos pelos quais os alunos tem essa disciplina como a preferida.
Matemática e Química, disciplinas que tradicionalmente geram mais dificuldades aparecem como preferidas (14% e 9%, respectivamente) não exatamente pelo conteúdo destas, mas justamente porque os estudantes tendem a se esforçar mais para aprenderem, temendo a reprovação.
Isso se reflete no grande número de alunos com notas baixas em ambas as disciplinas. Caso gostassem de verdade, estudando pra valer, talvez não haveria esse fenômeno.

PERGUNTA 04
Que tipo de música você mais gosta?

(Gráfico 4: Estilo de música)

Dentre alguns fatores que influenciam nas atitudes de uma comunidade está a música, tanto pelo ritmo quanto pelas mensagens de suas letras. A música foi, e ainda é, instrumento marcante da hegemonia de uma cultura sobre outras, como base para esta afirmação. Desde os anos 50 tem havido a predominância das músicas internacionais (em especial as norte-americanas) sobre a cultura brasileira. Dessa perspectiva, entende-se que o estilo prefiro dos jovens do Colégio Zardo seja o rock (26%). No entanto, dois estilos tipicamente brasileiros, sertanejo (20%) e pagode (6%) aparecem na preferência dos alunos. Os outros estilos são todos internacionais.
A música tanto ajuda no desenvolvimento intelectual como no estímulo a criatividade e também na possibilidade de expressar nossos diversos sentimentos por meio dos sons.

PERGUNTA 05
O que você faz para se divertir?


(Gráfico 5: Diversão)

Em relação à diversão, foram bem significativas as escolhas por atividades com amigos (sair com amigos 36%, esportes 18%).
Permanecer conectado em redes sociais (18%), tocar instrumento musical (13%) e jogos (85) aparecem em seguida como possibilidades de atividades mais isoladas.
Entende-se que as atividades com o grupo de amigos, na questão de liberdade, representa o oposto do adulto (família, professor, vizinho) “limitador”; o amigo é aquele que estará junto para viver essa liberdade” que o jovem tanto deseja. Para o adulto (que pode até ser um amigo, mas normalmente é uma amizade restrita) fica a parte desagradável das limitações, que eles demonstram entender que são necessárias e aos amigos o desfrute da liberdade.

PERGUNTA 06
Qual é a pessoa de sua maior confiança?


(Gráfico 6: Pessoa de maior confiança)

Um amigo é a pessoa de maior confiança para 36% dos jovens, demonstrando o papel deste em suas vidas e confirmando a importância da amizade. Mãe (22%) e pai (16%) aparecem como figuras influentes em se tratando de pessoas confiáveis para os jovens.
A amizade entre os jovens surge como um “falar a mesma língua” e parece ser uma referência de descontração, lealdade, confidências de segredos e ajuda mútua.
Entre eles a relação fica em um nível de igualdade e parece não haver a cobrança típica do adulto. Assim, as amizades acabam se tornando um encontro de iguais e formam-se os grupos de jovens que possibilitam se expressar de uma maneira mais espontânea. Desse modo, a amizade é um relacionamento livre das exigências postas pela família ao indivíduo. Isso não significa que o constituir amizades não tenham participação da cultura, do ponto de vista da abertura dos indivíduos a esse tipo de laço, de restrições ligadas ao grupo de pertença dos sujeitos.

PERGUNTA 07
Qual é a maior dificuldade enfrentada pelos jovens?


(Gráfico 7: Maior dificuldade enfrentada)

Em relação às dificuldades e problemas enfrentados pelos jovens na atualidade, a pesquisa constatou que 30% aponta as drogas como fator que atrapalha a vida do jovem hoje.
Segundo o dicionário Houaiss (2004), vício é um hábito nocivo e incontrolável. O marketing realizado pelas indústrias do vício (álcool e tabagismo) capitaliza bilhões por ano, enquanto que na prevenção desses vícios, as cifras são quase irrisórias. O problema pode ser compreendido da perspectiva que a droga e o álcool podem passar a ser o outro com o qual muitos jovens se relacionam, tentando fugir da sensação angustiante de solidão e de falta de sentido. Embora a sensação do jovem que se droga ou bebe seja de onipotência, na realidade ela esconde um terrível experiência de impotência e um profundo esvaziamento do Eu, que, ao reaparecer nos períodos de abstinência, volta a alimentar de forma poderosa a necessidade de “fuga” para o consumo de produtos que ofereçam acesso aos paraísos artificiais.
Já 21% dos jovens que responderam à pesquisa tem o Bullying como principal problema.
A violência manifesta no ambiente escolar através de práticas como o “bullying” vem, paulatinamente, chamando atenção de diferentes setores da sociedade brasileira (governos, meios de comunicação, organizações não-governamentais, escolas, universidades), seja visando à identificação deste fenômeno, seja demandando intervenções para resolução do problema.
Sabe-se que a violência entre jovens, em sua forma física ou simbólica, não é um problema novo no cotidiano da escola. Esta muitas vezes compreendida como lugar de exclusão de grupos minoritários e de reprodução de situações de violência e discriminação (DEBARBIEUX, 2002, DUBET, 2004). Entretanto, por seu caráter multifacetado a violência escolar vem assumindo, contemporaneamente, novas dimensões e significados a partir de diferentes contextos sócio- culturais.
Para Fante (2005) a violência escolar nas últimas décadas adquiriu dimensão crescente em todas as sociedades, questão preocupante é a incidência de sua manifestação em praticamente todos os níveis de ensino. Neste sentido, uma forma sutil de violência que vem ganhando maior visibilidade no espaço escolar é o chamado bullying.
De um ponto de vista sócio-antropológico o fenômeno bullying emerge de ações discriminatórias por vezes dissimulada, tratando-se de um tipo de exclusão social capaz de oprimir, intimidar e machucar gradativamente (GUARESCHI, et al., 2008). Começa frequentemente pela não aceitação de uma diferença (FANTE, 2005), estabelecendo-se a partir daí relações desiguais de força ou violência simbólica (BOURDIEU, 2011) entre pares.

PERGUNTA 08
Qual é a maior dúvida / angústia entre os jovens?


(Gráfico 8: Maior dúvida e angústia entre os jovens)

O futuro (28%), a escolha da profissão (16%) e conseguir emprego (14%) aparecem como questões de angústias e indagações para os jovens.
Temer o futuro é tipicamente comportamento oriundo da ansiedade que é uma dificuldade íntima de lidar com o tempo. Há uma expectativa exagerada com relação ao futuro, seja positiva ou negativa. Quando o ansioso espera que algo bom aconteça, ele deixa que suas expectativas entusiasmadas tomem conta do seu dia-a-dia, mal podendo esperar o futuro chegar. Se, pelo contrário, o ansioso teme que algo negativo ocorra, ele se deixa tomar pelo medo e angústia, desejando que o futuro nunca chegue ou cedendo tempo mental para pensamentos temerosos e catastróficos. Esse temor acaba tomando maiores proporções quando o jovem é pressionado a escolher uma profissão e arranjar um emprego.
Realmente escolher uma profissão não é uma decisão fácil, mas algumas atitudes podem ajudar, o fundamental é conhecer as diversas profissões existentes no mercado, bem como especializações, ou seja, as diferentes opções que existem.
Para isso, buscar informações sobre uma profissão, não só no que diz respeito ao exercício da mesma, mas como está o mercado de trabalho, a faixa salarial para o profissional que a exerce, o campo de atuação profissional, como a mesma é aceita e inserida na sociedade, é fundamental.
Não há como prever todo o futuro só com a escolha da profissão, afinal, esta é um dos componentes de um projeto de vida, necessitando ter em mente que o mercado muda, as pessoas mudam. É preciso estar preparado para, muitas vezes, ter de ajustar o caminho.
A escolha da profissão implica uma dimensão temporal que precisa ser integrada e percebida pelo jovem, esse deve optar não só por um curso ou por uma atividade que poderá desempenhar no seu futuro trabalho, mas também por um estilo de vida, uma determinada rotina e ambiente de trabalho que fará parte da sua vida. É importante pesquisar a respeito das profissões, mercado de trabalho e dialogar com pessoas que exercem a profissão desejada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na sua totalidade, a pesquisa representou um passo importante para estabelecer o diálogo sobre a juventude que estuda no Colégio Zardo, subsidiando ações pedagógicas voltadas para esse segmento. Por isso, a perspectiva do levantamento foi servir de ferramenta na implementação de ações direcionadas aos jovens.
As informações revelam o que os jovens gostam e o que não gostam na escola, qual a disciplina favorita, o estilo de música, o que fazem para se divertirem, pessoa de confiança, medos, angústias e problemas típicos desse grupo.
Com isso, pretender ensinar um aluno, desconhecendo o seu modo peculiar de ser, seus gostos e interesses, significa não só ser incapaz de contribuir para o seu desenvolvimento, como por vezes, pode distorcer o seu crescimento, matando o gérmen de inúmeras capacidades e qualidades que poderiam ser cultivadas.
Todo aluno tem suas características pessoais, sua história de vida, seu ambiente familiar e social, que devem ser conhecidos, respeitados e compreendidos.
Compreender o aluno, aceitando-o com suas qualidades e seus defeitos, pode ajudá-lo a vencer suas dificuldades, integrar-se ao seu grupo, crescer e amadurecer com ética, como ser humano.
Ficou evidente, com esta pesquisa, que não considerar as peculiaridades do jovem, tem um efeito negativo no ambiente escolar e, em particular, na possibilidade de protagonismo dos estudantes.
Finalmente, a equipe do Colégio Zardo almeja ser uma instituição que acolhe o aluno, oferecendo oportunidade, não só para dar respostas, mas também para que participe nas suas decisões, facilitando a identificação com a instituição educativa e organizando um espaço mais adequado para o desenvolvimento da própria identidade do jovem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOURDIEU, P.; PASSERON, J. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
DAYRELL, J. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educ. Soc., Campinas, vol.28, n.100-Especial, p.1105-1128, out. 2007. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br Acesso: 16/07/2011.
DEBARBIEUX, E. Violência nas escolas: divergências sobre palavras e um desafio político. In: BLAYA, C., DEBARBIEUX, E. (org.). Violência nas escolas e políticas públicas. Unesco, Brasília, 2002.
DUBET, F. Sociologia da experiência. Instituto Piaget, Lisboa: 1994.
FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência e educar para paz. 2 ed. Campinas-SP: Verus editora, 2005.
GUARESCHI, P. A., SILVA, M. R. (coord). Bullying: mais sério do que se imagina. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS,2008.
LEIVA, P. M. Os jovens e a crise da escola secundária. In: Cadernos Adenauer VIII, nº2. p. 25 – 50, 2007.
SOUZA, L. K. de; HUTZ, C. S. Amizade na adultez: Fatores individuais, ambientais, situacionais e diádicos. Interação em Psicologia, v. 12, n. 1, p. 77-85, jan/jun. 2008.
TORTELLA, J. C. B. Amizade no contexto escolar. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, 1996.