Pedagogo
Alexandro Muhlstedt
e-mail:
supervisoralex@hotmail.com
INTRODUÇÃO
O
Conselho de Classe é um dos mais importantes espaços escolares,
pois, tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é
capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo
de ensino, foco central do processo de escolarização. É o espaço
prioritário da discussão pedagógica.” De fato, segundo a autora,
é mais do que uma reunião pedagógica; é parte integrante do
processo de avaliação desenvolvido pela escola. Assim sendo, é o
momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o
objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e
oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a
todos os alunos a aprendizagem.
Entendido
como parte do processo avaliativo, o momento do Conselho de Classe
configura-se como espaço de análise e tomada de decisão no
cotidiano do Colégio Estadual do Paraná (doravante chamado CEP).
Definidas as datas em Calendário Escolar, aprovado e homologado pela
Direção e Núcleo Regional de Educação, cabe à Equipe Pedagógica
organizar e dinamizar este momento.
Este
relato descreverá o processo de Conselho de Classe desenvolvido pelo
pedagogo Alexandro Muhlstedt nas turmas pelas quais é responsável,
sendo os 9º Anos A, B, C e D do Ensino Fundamental do Turno da
tarde, envolvendo 143 alunos e 17 professores, e 1° Séries A, B e C
do Ensino Médio do turno da noite, com 75 alunos e 19 professores.
1.
O QUE É CONSELHO DE CLASSE
O
Regimento Escolar do CEP (2012), em seu artigo 97, explicita que:
“O
Conselho de Classe é um órgão colegiado, de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, tendo por objetivo
analisar e avaliar o processo ensino-aprendizagem e decidir os
procedimentos adequados a cada caso”.
Portanto,
a finalidade primeira do Conselho de Classe é diagnosticar problemas
e apontar soluções tanto em relação aos alunos e turmas, quanto
aos docentes, sendo conduzidos pelos pedagogos da escola.
Sobre
isso, ainda no Artigo 97 do Regimento do CEP fica clara a finalidade
do Conselho de Classe, que é “[...] a de intervir em tempo hábil
no processo de ensino-aprendizagem, oportunizando ao aluno formas
diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares
estabelecidos” [...] .
O
Conselho de Classe constitui-se, então, em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma
coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas
necessárias à resolução das dificuldades apontadas no processo de
ensino-aprendizagem. Essas análises, de acordo com o Artigo 101 do
Regimento Escolar, devem ser lavradas em Livro Ata, pelo Secretário
da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
A
preocupação do Conselho é dinamizar a gestão pedagógica. Sendo
parte
do processo de Avaliação
ele tem algumas características específicas que possuem uma riqueza
de possibilidades. Essas características principais são a
participação direta dos profissionais, a organização
interdisciplinar e a centralidade da avaliação escola como foco do
trabalho. Essas características distinguem o Conselho de Classe de
qualquer outra atividade que ocorre na escola, sendo espaço para
verificar se os conteúdos, os objetivos e os processos avaliativos
estão coerentes entre os professores, e alinhados àqueles
procedimentos definidos pelo coletivo e tidos como necessários para
as soluções dos problemas apontados.
Rocha
(1984), conceitua Conselho de Classe como
[…]
uma reunião dos professores da turma com múltiplos objetivos, entre
outros destacamos: avaliar o aproveitamento dos alunos e da turma
como um todo; chegar a um conhecimento mais profundo do aluno e
promover a integração dos professores e de outros elementos da
equipe da escola. (ROCHA, 1984, p. 9)
Neste
conceito já se observa a forma conjunta e colaborativa dos
integrantes da escola no espaço avaliativo que é o Conselho de
Classe, ganhando importância porque reúne informações que muitas
vezes passam despercebidas por alguns e que são fundamentais para o
entendimento da situação escolar do aluno, e também do professor.
Por
isso, organiza-se o Conselho de Classe em momentos, os quais
determinam ações a serem implementadas tendo em vista a melhoria no
processo ensino aprendizagem.
2.
OS TRÊS MOMENTOS DO CONSELHO DE CLASSE
Buscando
o alinhamento e a definição de procedimentos como forma de se
estabelecer e legitimar um sentido do conselho de classe apontado
anteriormente, em consonância com as diretrizes curriculares, bem
como com as orientações da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná e Regimento Escolar do CEP, estabeleceu-se a constituição
do conselho de classe em três momentos: Pré
Conselho de Classe, Conselho de Classe e Pós Conselho de Classe.
2.1.
Pré Conselho de Classe
O
Pré-conselho são as ações que dizem respeito à aprendizagem do
aluno, que antecedem ao Conselho de Classe. São os momentos de
análise da aprendizagem do aluno que ocorrem no processo do dia a
dia escolar. Caracteriza-se por um registro formal a respeito de cada
turma. Para isso, foi realizada uma discussão em cada uma das turmas
da tarde na qual os alunos preencheram documento sobre si mesmos, sua
turma e seus professores. À noite, coube aos representantes de turma
elencar questões sobre ensino, aprendizagem e relacionamento dos
alunos.
O
Pré Conselho de Classe foi realizado em
06 de maio no 9º A e B, em 12 de maio no 9º C e D, e em 07 de maio
nas 1ª A, B e C.
Sobre
suas turmas, os alunos assim escreveram:
TURMA
|
PARECER
GERAL - ALUNOS
|
9°A
|
No
geral o nível de aprendizagem é bom, a maioria dos professores
traz diferentes métodos de aprendizagem que ajudam no ensino da
matéria.
Durante
as aulas há muita conversa que impede a turma de avançar em sua
aprendizagem, prejudicando os que realmente querem aprender.
Alguns alunos não param de conversar, nem sempre colaboram e são
dispersos. Um lado bom da turma é que os alunos se dão bem
fazendo com que o clima da sala seja bom.
Sobre
o processo de avaliação, é regular, porque alguns professores
não esclarecem notas de provas e trabalhos, o que prejudica de
maneira geral. O conteúdo das avaliações é sempre bem
compreendido. Quando há dúvidas durante a prova, na medida do
possível são esclarecidas pelos professores.
O
relacionamento é ótimo, se respeitam e não há brigas ou
discussões. Mas a conversa estressa os professores, o que faz com
que eles acabem sendo severos com a turma.
|
9°B
|
A
turma está com muita dificuldade de aprendizagem, mas isso
acontece porque ocorre muita conversa paralela e também tem
alguns professores que não explicam bem. Isso dificulta. O alunos
com dificuldades não estão sendo esclarecidos.
Os
professores não estão utilizando o livro e não trazem muitos
materiais diferenciados como folhas de atividades.
O
comportamento da turma é ruim porque tem muita conversa paralela
e bagunça.
No
geral a turma se dá bem, se tratam com respeito. O relacionamento
com a maioria dos professores é bom.
|
9°C
|
A
aprendizagem está acontecendo de forma tranquila, porém alguns
professores perdem o foco na hora da explicação. Aulas mais
dinâmicas auxiliariam na aprendizagem, não deixando as aulas tão
chatas.
O
processo de avaliação está normal pois os professores explicam
como deve ser feito, marcam data para entrega.
O
relacionamento entre os alunos é tranquilo, não há
desentendimento. Porém, há muita conversa e falta de compromisso
que acaba atrapalhando a todos.
Os
alunos não entregam os trabalhos na data prevista e não fazem
como foi pedido pelos professores. Mesmo com uma segunda chamada
não é levado a sério.
|
9°D
|
A
questão da aprendizagem é ruim, pois tem professor que não
explica direito ou fica desviando o assunto, professores com
explicações muito lentas ou rápidas demais, professores que só
explicam mas não passam conteúdo no caderno. Estamos sem livro
didático e isso dificulta na hora de estudar para as provas.
Sobre
os alunos o comportamento é ruim, praticamente ninguém obedece.
Tem muita conversa paralela.
O
relacionamento é bom, todos os alunos se dão bem e se ajudam
(mas existem exceções).
Esperamos
que tenha mais responsabilidade dos alunos e dos professores
também, com aulas práticas, divertidas ou um grupo ajudando no
aprendizado.
|
1ºA
|
Quando
indagados sobre o perfil da turma, o 1º A relata que percebem a
turma “um pouco tranquila com alunos que estão interessados em
aprender”. Dizem também que há exceções, havendo alunos
desinteressados. Como ponto positivo, dizem que a turma é quieta,
sem maiores complicações no que diz respeito a algazarra e que
os alunos “respeitam os professores”.
Em
contrapartida, é uma turma que “se dispersa muito facilmente”.
Os representantes sugerem que se desfaça as “patotinhas” e
ocorram mudanças no “hábito de se relacionar uns com os
outros”.
No
que se refere à aprendizagem, mencionam como pontos favoráveis
“a vontade de aprender da turma e de ensinar, de alguns
professores” salientando que as dificuldades em aprender decorre
do “modo de ensino de alguns professores”, citando que há
professores que não realizam a revisão antes da aplicação das
provas.
|
1°B
|
Quando
indagados sobre o perfil da turma, os representantes de turma do
1º B relatam que os alunos de sua turma são “desorganizados,
conversadores demais, mas unidos”. Como ponto positivo,
mencionam as questões de “união, respeito entre si e
cooperação”.
Como
pontos a melhorar, destacam que a turma precisa “parar as
conversas paralelas e ter mais motivação nas aulas”.
No
que se refere à aprendizagem, o ponto favorável é “a união
da turma quando necessário”, mas que essa união tem trazido
também dificuldades em aprender melhor, destacando que é
necessário que a turma melhore nas questões de “conversas
paralelas e brincadeirinhas fora de hora”.
|
1°C
|
Quando
indagados sobre o perfil da turma, os representantes de turma do
1º C relatam que a sua turma é “bagunceira, mas cooperativa”.
Como ponto positivo, mencionam que a turma “participa da aula e
tem uma conscientização grupal” sobre a importância dos
estudos.
Como
pontos a melhorar, destacam que a turma precisa “parar com as
conversas paralelas”.
No
que se refere à aprendizagem, o ponto favorável é “participação
dos alunos” nas atividades propostas pelos professores. Mas ao
mesmo tempo que participam da aula, exageram nas “conversas
paralelas” o que tem trazido dificuldades para uma melhor
aprendizagem e atrapalhos no trabalho dos professores.
|
Com
a realização do Pré Conselho de Classe foi possível efetivar o
levantamento de dados qualitativos sobre os alunos, as turmas e os
professores. Esses dados podem ser compreendidos, em sua
subjetividade, como pontos de vistas que influenciam, grosos modo, no
rendimento
e desempenhos dos alunos.
Serviu
também como elemento de Pré Conselho de Classe, as notas avaliadas
e os pontos obtidos pelos alunos, bem como o total de faltas de cada
um, publicados na Planilha Eletrônica pelos professores.
Essa
Planilha, organizada pela Secretaria e Grupo de Informática da
escola, possibilita ao pedagogo, o acesso aos números anteriormente
mencionados e com isso a formação de um juízo sobre o desempenho
geral dos alunos.
A
análise dos dados constantes na Direção Auxiliar, por meio do
registro de ocorrências (atrasos e problemas de indisciplina), bem
como os registros de faltas (encaminhados pelos professores) são
informações importantes que contribuem para a análise do
desempenho e rendimento da turma, considerando também as
particularidades dos alunos.
O
conjunto de dados levantados, rico em quantidade e qualidade,
possibilita que o pedagogo responsável pelas turmas e os professores
entendam os fenômenos que acontecem em cada uma das turmas e, assim,
tomem as decisões mais adequadas na condução de seu trabalho
pedagógico.
2.2.
Momento do Conselho de Classe
O
Conselho de Classe propriamente dito é a atividade que acontece em
dia e horário definido no Calendário escolar em que professores e
pedagogo se reúnem para verificar se os objetivos, processos,
conteúdos e avaliação estão coerentes com o referencial do
trabalho pedagógico da
escola.
No caso, o dia e horários do Conselho foram divulgados com
antecedência.
A
intenção preponderante nesse momento é definir, juntos, o que será
feito para atender as necessidades de mudança, o (re) direcionamento
dos aspectos levantados no diagnóstico das turmas (Pré-conselho) e
a sistematização das ações pedagógicas.
No
momento do Conselho de Classe, o perfil do aluno (de acordo com a
percepção do professor não é a questão que mais interessa).
Interessa sim os aspectos da aprendizagem do
aluno no sentido de buscar alternativas para sanar os problemas que
forem diagnosticados. Por isso, o pedagogo orientou os professores
nesse quesito, a fim de não que façam julgamentos comportamentais
ou mesmo rotulação de alunos. Afinal,
o Conselho não pode ser transformado
em espaço de desabafo coletivo ou cascata de queixas, que mais se
assemelha a um tribunal onde o aluno é o réu.
Compreende-se
que quando
o Conselho de Classe enfatiza a descrição comportamental, ou
totulação do aluno, acaba tendo um caráter comportamentalista,
sendo usado como uma espécie de “caça às bruxas”. E por isso
mesmo, é um tipo de registro que se mostra completamente inadequado
para efetivar o objetivo que é definir possibilidades de ação para
sanar as dificuldades nos processos de ensino e aprendizagem.
O
pedagogo reforçou a ideia de que as questões pontuais que incidem
sobre comportamento do aluno devem ser partilhadas ao longo da etapa,
buscando a resolução de problemas e assim, evitar no momento do
Conselho de Classe, o relato de tais questões. Com isso, enfocando a
busca por outras alternativas de ações mais efetivas, a análise
torna mais rica e foge-se da armadilha de permanecer no simples
relato.
Vale
ressaltar que as falas do professor sobre os alunos devem incidir
sobre os aspectos que condicionam a aprendizagem e não a rótulos
estereotipados com visões deterministas, inatistas ou
ambientalistas. Sabe-se o quanto é complicado reconhecer que em
alguns casos a dificuldade de aprendizagem pode ser expressão da
metodologia adotada pelo professor. Mesmo assim, em muitos casos, é
necessário rever as práticas para que o trabalho com os conteúdos
seja eficiente. Nesse sentido, faz-se necessário refletir se a não
aprendizagem apenas incide em responsabilizar o aluno. Essa reflexão
foi tomando corpo nos momentos de hora atividade, por meio das
conversas pedagógicas entre professores e pedagogo.
Para
que o Conselho de Classe se efetivasse como espaço de reflexão e
tomada de decisão, o pedagogo apresentou alguns critérios
norteadores do processo de avaliação geral:
a.
Excesso de conversa
b.
Falta de atenção nas atividades realizadas
c.
Não realização de atividades de sala e/ou de casa
d.
Atrasos
e.
Faltas
Esses
critérios serviram de apoio para analisar o aluno em sua
aprendizagem, esforçando-se para fazer emergir possibilidades de
ação quanto a suiperação das dificuldades apontadas.
Nesse
sentido, sugeriu-se como principais encaminhamentos:
a.
Convocação de Pais / Responsáveis - Termo de Compromisso
b.
Orientação Individual do aluno
c.
Orientação da turma
d.
Programa de Combate à Evasão (Conselho Tutelar)
e.
Diálogo junto aos professores - redirecionar a Ação Pedagógica
Esses
critérios auxiliaram a não perder o foco na discussão e a tomar as
decisões para os casos apresentados. Afinal, “Chamar os pais”,
tipo de encaminhamento comum e quase exclusivo, único tipo de
encaminhamento, pode acabar em “cortina de fumaça” para camuflar
os problemas concretos de aprendizagem.
O
Conselho de Classe foi iniciado com a solicitação de parecer geral
de cada uma das turmas e em seguida o pedagogo apresentou o parecer
elaborado pelos alunos. Em seguida, passou-se a mencionar cada aluno
da turma, sobre os quais os professores foram apontando as questões
de aprendizagem. Para não haver confusão entre o nome e a pessoa do
aluno foi apresentado um “carômetro” com a foto e nome do aluno
e assim faciltar a análise, associando aluno e parecer.
Para
cada uma das turmas foi feito Ata, resguardando seu caráter
pedagógico, que foi assinada pelos participantes, recolhida para ser
organizada e utilizada na implementação das ações Pós Conselho
de Classe.
Ao
iniciar o Conselho de Classe, foi solicitado que os professores
apresentassem um panorama geral da turma, pontuando questões sobre
rendimento e desempenho. As “falas” dos professores podem ser
notadas na tabela a seguir:
TURMA
|
PARECER
GERAL - PROFESSORES
|
9°A
|
Turma
que tem apresentado comportamento imaturo, irresponsável com os
estudos (muitos alunos não fazem trabalhos de casa) e sem
compromisso. Tem havido muitas faltas em dias de prova, sendo
observado que os alunos são desatentos durante a aula e muitas
vezes não ouvem o professor. Há alunos com dificuldades de
aprendizagem, mas interessados. Há focos de conversas paralelas.
Necessidade de pais serem chamados para conversa e alunos,
orientados.
|
9°B
|
A
turma não apresenta dificuldades de aprendizagem, porém há
muita conversa paralela o que tem atrapalhado o rendimento como um
todo. Os alunos demonstram que não estão estudando em casa e é
grande o número daqueles que não entregam trabalhos e tarefas.
Alunos convocados para o reforço não estão vindo, sendo que são
desorganizados em seus cadernos (mistura de disciplinas). Há
casos pontuais de indisciplina, gritos e risadas. Pais serão
chamados e alunos orientados no sentido de melhoria da postura e
do rendimento.
|
9°C
|
A
turma tinha perfil apático no início do ano e houve melhoria na
interação dos alunos com os professores. Os alunos conversam
bastante, mas prestam atenção durante a explicação dos
professores. Há casos pontuais de brincadeiras e desrespeito,
cujos alunos serão orientados.
Pais
serão chamados para orientação.
|
9°D
|
No
geral é uma boa turma, os alunos são participativos e fazem o
que se pede em sala de aula. São alunos que questionam e têm boa
produção. No entanto, há casos de indisciplina e conversas
paralelas, havendo momentos de dispersão durante a aula. Há
casos específicos de faltas, gazetas e uso de celular em sala. Há
alunos que demonstram não estudar em casa. Solicita-se chamar os
pais, conversar individualmente com os alunos mencionados e cobrar
mais empenho nas atividades.
|
1ºA
|
Turma
que apresenta comportamento imaturo e indisciplinado. Os alunos em
geral têm baixo rendimento e não fazem as tarefas. Em sala de
aula tem muita conversa paralela e uso do celular.
|
1°B
|
Turma
que conversa excessivamente sobre assuntos fora da aula, os alunos
fazem brincadeirinhas fora de hora e há conflitos entre eles.
Perde-se muito tempo até começar a aula e tem sido difícil aos
professores ministrar suas aulas. Há bons alunos, responsáveis,
que ficam “acuados” pelo mau comportamento de alguns.
|
1°C
|
Turma
cujos alunos costumam se atrasar, especialmente após o recreio,
de orando muito para se acalmar e prestar atenção. Há conversas
paralelas e uso do celular em sala de aula.
São
alunos inteligentes, mas não têm aproveitado o próprio
potencial. Registram-se poucas faltas e tem havido um bom
rendimento , de modo geral.
|
Sobre
a necessidade de conversa com alunos e seus pais, foram solicitadas
as conversas com os seguintes alunos:
TARDE
|
NOITE
|
TURMA
|
Nº
DE ALUNOS
|
TURMA
|
Nº
DE ALUNOS
|
9°A
|
08
|
1ºA
|
08
|
9°B
|
08
|
1°B
|
12
|
9°C
|
08
|
1°C
|
06
|
9°D
|
07
|
|
|
No
sentido de valorizar e evidenciar o bom desempenho e rendimento
escolar dos alunos foram chamados aqueles que apresentaram boas notas
na 1ª Etapa.
TARDE
|
NOITE
|
TURMA
|
Nº
DE ALUNOS
|
TURMA
|
Nº
DE ALUNOS
|
9°A
|
08
|
1ºA
|
05
|
9°B
|
11
|
1°B
|
05
|
9°C
|
09
|
1°C
|
06
|
9°D
|
08
|
|
|
2.3.
Pós Conselho de Classe
O
momento do Pós Conselho de Classe ocorre pela retomada dos conteúdos
por parte do professor e da metodologia de ensino. Também são
realizadas as orientações aos alunos (individual ou coletivamente),
encaminhamentos às famílias e elaboração dos gráficos de
desempenho e rendimento.
É
a efetivação das ações didático pedagógicas sendo que as
principais são:
ENCAMINHAMENTO
|
DESCRIÇÃO
DA AÇÃO
|
Convocação
de Pais
|
É
o caso dos alunos indisciplinados ou que não têm cumprido
adequadamente às atividades escolares. Ta
mbém
os casos de alunos que gazeiam aula ou causam algum tipo de
prejuízo patrimonial.
Incluem-se
baixos rendimentos nas diferentes disciplinas, com falta de
atenção e disciplicência. Há registro na Ficha do aluno e é
feito Teermo de compromisso.
|
Orientação
individual do aluno
|
Chamada
dos alunos, pelo pedagogo da truma, com o objetivo de orientar
sobre notas baixas, bem como para ouvi-los, desvelando as razões
por baixo desempenho.
Registro
na Ficha Individual do Aluno e assinatura de termo de compromisso.
|
Orientação
da turma
|
Ações
a serem implementadas pelo pedagogo da turma a fim de sanar os
problemas que tenham sido mencionados, como desinteresse, bagunça,
desrespeito, displicência e irresponsabilidade com os estudos.
Também
a questãode faltas às aulas, gazetas ou atrasos são
mencionados.
|
Encaminhamento
ao Programa de Combate à Evasão
|
É
o caso dos alunos faltosos sem justificativa. O Programa de
Combate à Evasão está vinculado ao Conselho Tutelar o qual deve
ser acionado em caso de faltas injustificadas do aluno à escola.
|
Diálogo
junto aos professores – redirecionar a Ação pedagógica
|
Apresentação
dos resultados do Conselho de Classe junto aos professores que,
por algum motivo, não estiveram presentes e também das
observações realizadas pelos estudantes no Pré Conselho, no
qual apontam os pontos positivos e os pontos a melhorar, tendo em
vista maior êxito no processo de ensino aprendizagem.
|
Todas
essas ações, registradas em atas e nos pareceres da turma, assumem
um caráter de meta a ser alcançada na estapa seguinte, tendo sempre
como foco a resolução dos problemas apontados, bem como a ênfase
num processo em que todos concretizar o seu trabalho.
Inclui-se
como ação Pós Conselho a Reuniões de Pais, na qual pais e
responsáveis são convocados para conversarem com professores, bem
como receberem a orientação e readequação das metodologias
docentes nos casos em que tenha sido constatado baixo desempenho da
turma em função do tipo de metodologia adotada pelo professor.
No
que diz respeito à avaliação na condução do Conselho de Classe,
foi realizada reunião junto à Chefia da Divisão Educacional e
Coordenadores do Ensino Fundamental, bem como as pedagogas das outras
turmas do Ensino Fundamental. Nessa reunião foi possível apontar os
pontos positivos e os pontos a melhorar com intuito de reorganizar a
trajetória para o próximo Conselho de Classe.
Pretende-se
fazer um quadro, a ser enviado para cada professor, com o parecer
geral da turma, as observações dos alunos no Pré Conselho e as
ações a serem implementadas.
TURMA
|
PARECER
GERAL DA TURMA
-
PROFESSORES -
|
PARECER
GERAL DA TURMA
-
ALUNOS -
|
ENCAMINHAMENTOS
|
9°A
|
Turma
que tem apresentado comportamento imaturo, irresponsável com os
estudos (muitos alunos não fazem trabalhos de casa) e sem
compromisso.
Tem
havido muitas faltas em dias de prova, sendo observado que os
alunos são desatentos durante a aula e muitas vezes não ouvem o
professor.
Há
alunos com dificuldades de aprendizagem, mas interessados.
Há
focos de conversas paralelas.
Necessidade
de pais serem chamados para conversa e alunos, orientados.
|
No
geral o nível de aprendizagem é bom, a maioria dos professores
traz diferentes métodos de aprendizagem que ajudam no ensino da
matéria.
Durante
as aulas há muita conversa que impede a turma de avançar em sua
aprendizagem, prejudicando os que realmente querem aprender.
Alguns alunos não param de conversar, são dispersos e nem sempre
colaboram. Um lado bom da turma é que os alunos se dão bem
fazendo com que o clima da sala seja bom. O relacionamento é
ótimo, se respeitam e não há brigas ou discussões. Mas a
conversa estressa os professores, o que faz com que eles acabem
sendo severos com a turma.
Sobre
o processo de avaliação, é regular, porque alguns professores
não esclarecem notas de provas e trabalhos, o que prejudica de
maneira geral. O conteúdo das avaliações é sempre bem
compreendido. Quando há dúvidas durante a prova, na medida do
possível são esclarecidas pelos professores.
|
1.
Convocação, dia 20 de maio, dos Pais dos alunos.
Conversa
com pais e alunos: apresentação de notas e rendimento e
solicitação de empenho e dedicação. Registro na “Ficha do
Aluno” do “Termo de Compromisso”. ( 19 a 28 de maio)
2.
Orientação Individual aos alunos com baixo rendimento (entre 27
de maio a 4 de junho).
3.
Orientação à turma quanto aos atrasos e faltas (especialmente
em dias de provas) – Previsão para 2 a 11 de junho).
4.
Chamamento de alunos com bom desempenho e orientação para
continuarem empenhados e dedicados aos estudos (em 30 de maio).
5.
Reunião de Pais com professores – 31 de maio.
6.
Apresentação aos professores das “falas” dos alunos no Pré
Conselho (entre 26 a 02 de junho
|
9°B
|
A
turma não apresenta dificuldades de aprendizagem, porém há
muita conversa paralela o que tem atrapalhado o rendimento como um
todo.
Os
alunos demonstram que não estão estudando em casa e é grande o
número daqueles que não entregam trabalhos e tarefas.
Alunos
convocados para o reforço não estão vindo, sendo que são
desorganizados em seus cadernos (mistura de disciplinas).
Há
casos pontuais de indisciplina, gritos e risadas.
Pais
serão chamados e alunos orientados no sentido de melhoria da
postura e do rendimento.
|
A
turma está com muita dificuldade de aprendizagem, porque ocorre
muita conversa paralela e tem alguns professores que não explicam
bem. Os alunos com dificuldades não estão sendo esclarecidos.
Os
professores não estão utilizando o livro e não trazem muitos
materiais diferenciados como folhas de atividades.
O
comportamento da turma é ruim porque tem muita conversa paralela
e bagunça. No geral a turma se dá bem, se tratam com respeito. O
relacionamento com a maioria dos professores é bom.
|
1.
Convocação, dia 20 de maio, dos Pais dos alunos.
Conversa
com pais e alunos, apresentação de notas e rendimento e
solicitação de empenho e dedicação. Registro na Ficha do Aluno
do “Termo de Compromisso”. ( 19 a 28 de maio)
2.
Orientação individual aos alunos com baixo rendimento (entre 27
de maio a 4 de junho).
3.
Orientação à turma quanto aos atrasos e faltas (especialmente
em dias de provas) – Previsão de 2 a 11 de junho).
4.
Chamamento de alunos com bom desempenho e orientação para
continuarem empenhados e dedicados aos estudos (em 30 de maio).
5.
Reunião de Pais com professores – 31 de maio.
6.
Apresentação aos professores das “falas” dos alunos no Pré
Conselho (entre 26 a 02 de junho
|
9°C
|
A
turma tinha perfil apático no início do ano e houve melhoria na
interação dos alunos com os professores.
Os
alunos conversam bastante, mas prestam atenção durante a
explicação dos professores.
Há
casos pontuais de brincadeiras e desrespeito, cujos alunos serão
orientados.
Pais
serão chamados para orientação.
|
A
aprendizagem está acontecendo de forma tranquila, porém alguns
professores perdem o foco na hora da explicação. Aulas mais
dinâmicas auxiliariam na aprendizagem, não deixando as aulas tão
chatas.
O
processo de avaliação está normal pois os professores explicam
como deve ser feito e marcam data para entrega dos trabalhos.
Porém, os alunos não entregam os trabalhos na data prevista e
não fazem como foi pedido pelos professores. Mesmo com uma
segunda chamada, não é levado a sério.
O
relacionamento entre os alunos é tranquilo, não há
desentendimento. Porém, há muita conversa e falta de compromisso
que acaba atrapalhando a todos.
|
1.
Convocação, dia 20 de maio, dos Pais dos alunos.
Conversa
com pais e alunos: apresentação de notas e rendimento e
solicitação de empenho e dedicação. Registro na Ficha do Aluno
do “Termo de Compromisso”. ( 19 a 28 de maio)
2.
Orientação individual aos alunos com baixo rendimento (entre 27
de maio a 4 de junho).
3.
Orientação à turma quanto aos atrasos e faltas (especialmente
em dias de provas) – Previsão de 2 a 11 de junho).
4.
Chamamento de alunos com bom desempenho e orientação para
continuarem empenhados e dedicados aos estudos (em 30 de maio).
5.
Reunião de Pais com professores – 31 de maio.
6.
Apresentação aos professores das “falas” dos alunos no Pré
Conselho (entre 26 a 02 de junho
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9°D
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No
geral é uma boa turma, os alunos são participativos e fazem o
que se pede em sala de aula.
São
alunos que questionam e têm boa produção.
No
entanto, há casos de indisciplina e conversas paralelas, havendo
momentos de dispersão durante a aula.
Há
casos específicos de faltas, gazetas e uso de celular em sala.
Há
alunos que demonstram não estudar em casa.
Solicita-se
chamar os pais, conversar individualmente com os alunos
mencionados e cobrar mais empenho nas atividades.
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A
questão da aprendizagem é ruim, pois tem professor que não
explica direito ou fica desviando o assunto, professores com
explicações muito lentas ou rápidas demais, professores que só
explicam mas não passam conteúdo no caderno. Estamos sem livro
didático e isso dificulta na hora de estudar para as provas.
Sobre
os alunos, o comportamento é ruim, praticamente ninguém obedece
e tem muita conversa paralela.
O
relacionamento é bom, todos os alunos se dão bem e se ajudam
(mas existem exceções).
Esperamos
que tenha mais responsabilidade dos alunos e dos professores
também, com aulas práticas, divertidas ou um grupo ajudando no
aprendizado.
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1.
Convocação, dia 20 de maio, dos Pais dos alunos.
Conversa
com pais e alunos: apresentação de notas e rendimento e
solicitação de empenho e dedicação. Registro na Ficha do Aluno
do “Termo de Compromisso” ( 19 a 28 de maio)
2.
Orientação individual aos alunos com baixo rendimento (entre 27
de maio a 4 de junho).
3.
Orientação à turma quanto aos atrasos e faltas (especialmente
em dias de provas) – Previsão de 2 a 11 de junho).
4.
Chamamento de alunos com bom desempenho e orientação para
continuarem empenhados e dedicados aos estudos (em 30 de maio).
5.
Reunião de Pais com professores – 31 de maio.
6.
Apresentação aos professores das “falas” dos alunos no Pré
Conselho (entre 26 a 02 de junho
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1ºA
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Turma
que apresenta comportamento imaturo e indisciplinado.
Os
alunos em geral têm baixo rendimento e não fazem as tarefas.
Em
sala de aula tem muita conversa paralela e uso do celular.
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A
turma é “um pouco tranquila com alunos que estão interessados
em aprender”, mas há exceções, havendo alunos
desinteressados.
A
turma é quieta, sem maiores complicações pois os alunos
“respeitam os professores”, mas turma que “se dispersa muito
facilmente”. Sugerem que se desfaça as “patotinhas” e
ocorram mudanças no “hábito de se relacionar uns com os
outros”.
No
que se refere à aprendizagem é ponto favorável “a vontade de
aprender da turma e de ensinar, de alguns professores” . As
dificuldades em aprender decorre do “modo de ensino de alguns
professores”. Há professores que não realizam a revisão antes
da aplicação das provas.
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Alunos
serão chamados para orientação individual.
Contato
com os pais / responsáveis para informar a situação escolar.
Orientação
para turma exigindo mais empenho e responsabilidade com os
estudos.
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1°B
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Turma
que conversa excessivamente sobre assuntos fora da aula, os alunos
fazem brincadeirinhas fora de hora e há conflitos entre eles.
Perde-se
muito tempo até começar a aula e tem sido difícil aos
professores ministrar suas aulas.
Há
bons alunos, responsáveis, que ficam “acuados” pelo mau
comportamento de alguns.
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Os
alunos da turma são “desorganizados, conversadores demais, mas
unidos”. Como ponto positivo tem a questão da “união,
respeito entre si e cooperação”.
Como
pontos a melhorar a turma precisa “parar as conversas paralelas
e ter mais motivação nas aulas”.
O
ponto favorável da aprendizagem é “a união da turma quando
necessário”, mas essa união tem trazido também dificuldades
em aprender melhor.
É
necessário que a turma melhore o comportamento de “conversas
paralelas e brincadeirinhas fora de hora”.
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Alunos
serão chamados para orientação individual.
Contato
com os pais / responsáveis para informar a situação escolar.
Orientação
para turma exigindo mais empenho e responsabilidade com os
estudos.
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1°C
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Turma
cujos alunos costumam se atrasar, especialmente após o recreio,
de orando muito para se acalmar e prestar atenção.
Há
conversas paralelas e uso do celular em sala de aula.
São
alunos inteligentes, mas não têm aproveitado o próprio
potencial.
Registram-se
poucas faltas e tem havido um bom rendimento , de modo geral.
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A
turma é “bagunceira, mas cooperativa”.
O
ponto positivo é que a turma “participa da aula e tem uma
conscientização grupal” sobre a importância dos estudos.
Como
ponto a melhorar a turma precisa “parar com as conversas
paralelas”.
No
que se refere à aprendizagem, o ponto favorável é a
“participação dos alunos” nas atividades propostas pelos
professores. Mas ao mesmo tempo que participam da aula, exageram
nas “conversas paralelas” o que tem trazido dificuldades para
uma melhor aprendizagem e atrapalhos no trabalho dos professores.
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Alunos
serão chamados para orientação individual.
Contato
com os pais / responsáveis para informar a situação escolar.
Orientação
para turma exigindo mais empenho e responsabilidade com os
estudos.
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3.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Levando
em consideração que a função principal do Conselho de Classe é
mediar e articular as situações do processo ensino-aprendizagem,
tona-se fundamental que o pedagogo das turmas realize com
competência, ética e compromisso um processo de análise dos dados
coletados no Pré Conselho. Essa análise contribui para que sejam
implementados encaminhamentos para superação das dificuldades
diagnosticadas pelo colegiado. Tudo isso sem perder o foco que é a
melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Nesse
sentido, acaba efetivando também um processo de Auto Avaliação, na
qual o professor toma consciência da sua própria ação, de suas
limitações e acertos; o pedagogo da turma analisa com mais cuidado
o trabalho pedagógico, bem como as reais condições de trabalho na
escola e o aluno e sua família tomam consciência de seu desempenho
escolar, sendo auxiliado a superar as dificuldades.
Vale
ressaltar que o Conselho de Classe, quando bem feito, contribui para
que se faça uma análise diagnóstica de cada uma das turmas, porque
se utiliza de dados qualitativos e quantitativos, sem contar que
ocorre o levantamento dos alunos que apresentam dificuldades e
defasagem de aprendizagem, bem como os problemas decorrentes da
indisciplina.
Evidencia-se
que o Conselho de Classe deve primar pela autenticidade na busca do
melhor resultado para o aluno, sendo que as informações passadas
nas reuniões devem ser estudadas, pesquisadas e avaliadas antes de
qualquer tomada de decisão. E todo processo adotado deve ter
continuidade e ser objeto de análise.
Por
fim, o Conselho de Classe legitima-se como momento de tomada de
decisão, no qual professores e pedagogo da turma definem,
coletivamente, o que será feito para atender as necessidades de
mudança, redirecionando os aspectos levantados no diagnóstico das
turmas e sistematizando as ações pedagógicas.
4.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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C. H. C. Conselho de Classe e participação. Revista de Educação.
AEC. Brasília: AEC do Brasil, nº. 94, jan./mar 1995, p. 11 – 136.
DALBEN,
Â. I. L. F. Conselho de Classe e avaliação - perspectivas na
gestão pedagógica da escola. 3. ed. Campinas: Papirus, 2006.
(Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).
LIBÂNEO,
J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed.
revista ampliada – Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
LUCKESI,
C. C. Avaliação de aprendizagem escolar: estudos e proposições.
17. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
ROCHA,
A. D. C. Conselho de Classe: burocratização ou participação. Rio
de Janeiro: F. Alves, 1984.
SANT’ANNA,
I. M. Por que avaliar? Como avaliar? critérios e instrumentos.
Petrópolis: Vozes, 1995.
PARANÁ,
Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 007/99, de 09 de
abril de 1999. Normas Gerais para avaliação do aproveitamento
escolar, recuperação de estudos e promoção de alunos, do sistema
estadual de ensino, em nível do ensino fundamental e médio.
Relatores: Marília Pinheiro Machado de Souza e Orlando Bogo.
VASCONCELLOS,
C. S. Avaliação: Concepção Dialética Libertadora do Processo de
Avaliação Escolar. Cadernos Pedagógicos do Libertad, v.3. São
Paulo: Libertad, 1994.