Alexandro Muhlstedt
Ao conferir a história
da infância, percebe-se que é só na Idade Moderna que as crianças
passaram a ser vistas como um ser social, assumindo um papel central
nas relações familiares e na sociedade, tornando-se um de respeito,
com características e necessidades próprias. É durante o processo
de aquisição do conhecimento que a criança deve ser vista como um
ser pleno, cabendo a ação pedagógica reconhecer suas diferenças e
construir sua identidade pessoal. Para isso, é preciso pensar em
formas lúdicas e criativas que possam estimular a criatividade e a
imaginação da criança.
É através do lúdico,
da brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesma e o mundo
que faz parte. O brinquedo ajuda na assimilação das regras de
convivência e de comportamento. Outra preocupação que surge na
modernidade é com relação aos estágios do desenvolvimento da
criança, de acordo com os estudos de Jean Piaget. Tais como:
Sensório
motor
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Caracterizado
pela ausência da função semiótica em que a criança não tem a
capacidade de representar mentalmente os objetos.
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Pré-operacional
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A
criança não adquiriu ainda a capacidade de colocar-se no lugar
do outro, não possuindo o pensamento da irreversiblidade.
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Operatório
concreto
|
É
um nível mental em que o indivíduo intervém nos raciocínios
privados e nas trocas cognitivas. A linguagem passa a ser
fundamental nesse processo.
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Operatório
formal
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Nesse
estágio a criança já pensa em soluções através de hipóteses
e não apenas observando a realidade. É nesse estágio que ela
atinge o padrão intelectual que terá na idade adulta.
|
O desenvolvimento e o
processo de aprendizagem estão ligados ao meio social em que a
criança vive e tem acesso aos materiais culturais. E é na escola
que ela vivenciará trocas de experiências e aprendizagem ricas em
afetividade e descobertas.
A afirmação de que a
infância é uma construção social constitui um lugar comum na
análise sociológica, psicológica e antropológica da infância.
Nela condensa-se a ideia de que tem sempre havido uma fase da vida
entre os seres humanos, e nela observa-se a sua diferenciação
frente ao mundo adulto. Isso pode ser constatado nos papéis
sociais que são atribuídos a este grupo geracional, eles mudam
conforme as variações sociais – classe social, grupo étnico,
religioso, gênero, idade etc – porque são historicamente
produzidos no interior de uma mesma sociedade (SARMENTO, 2001).
Há uma desestabilização
das identidades culturais, deixando o indivíduo moderno fragmentado,
com fronteiras pouco definidas, tal como preconizado por Stuart Hall
(2004). Em contrapartida uma nova identidade vai sendo construída
gradativamente, por intermédio de produtos destinados às crianças
tais como brinquedos, filmes, artigos de moda, dentre outros. O
sujeito-criança, seguindo esta linha de raciocínio, é reduzido ao
corpo e torna-se consumidor. Essa compreensão dos fatos altera
totalmente a noção de infância construída até então. Sobre essa
transformação no entendimento do ser criança, Ghiraldelli Júnior
nos esclarece brilhantemente acenando que:
Ser
criança é ter corpo que consome coisa de criança. Que coisas são
estas? Primeiro, coisas que a mídia define como tendo sido feitas
para o corpo da criança. Segundo, coisas que ela define como sendo
próprias do corpo da criança. Respectivamente, por um lado,
bolachas, danoninhos, sucos, roupas, aparatos para jogos, etc, por
outro, gestos, comportamentos, posturas corporais, expressões, etc.
Ser criança é algo definido pela mídia, na medida em que é um
corpo-que-consome-corpo (GHIRALDELLI JR., 1996, p. 38).
Nesta perspectiva, há
uma mudança de foco, pois a infância deixa de ser uma fase natural
da vida humana sendo, agora, um artefato construído, autorizado e
ditado pela mídia. Esta, por sua vez, recria esta imagem da criança
livre, protegida, feliz, deturpando e camuflando a verdadeira face da
realidade. O que temos, na verdade, não passa de um simulacro da
infância.
A criança contemporânea
amadurece precocemente, dada as estimulações ofertadas no meio
circundante. De notável inteligência e criatividade, precisam ser
ouvidas e consideradas como parte integrante da sociedade. Mesmo
tendo adquirido uma certa independência desde cedo, é inestimável
o apoio, a proteção e o contato do adulto, auxiliando-a nas suas
escolhas, na constituição dos princípios e valores baseados na
justiça e na solidariedade, proporcionando a construção de um
olhar crítico frente o mundo que nos envolve. Só assim estaremos
preparando nossas crianças para viverem plenamente estes novos
tempos.
E essa crise da infância
pode ser provocada por alguns fatores que devem ser considerados. A
produção corporativa da cultura infantil, em outras palavras, os
artefatos da cultura produzido por grandes empresas especializadas,
exercem uma forte influência na formação dessas crianças e
merecem uma apreciação detalhada de pais e educadores. Ao
examinarmos as pedagogias escolar e cultural, poderemos dar um
sentido mais adequado ao processo educacional em vigência,
preocupado com essas questões tipicamente contemporâneas e que
interferem diretamente no processo de ensino e aprendizagem infantil.
Desse modo, cabe ao
educador compreender a trajetória de desenvolvimento do conceito de
infância e as suas atuais determinações em nossos dias, que
encontra suas influências nos elementos da cultura e nos aportes
midiáticos. Essa medida auxilia no oferecimento de uma educação
imbuída de criticidade e capaz de trazer às crianças todas as
oportunidades disponíveis para o seu crescimento, seja físico,
social e intelectual. Somente assim, estaremos preparando nossas
crianças para viverem esses novos tempos que se anunciam, carregados
de novas necessidades, novas aspirações, novos desejos e novos
desafios.
Sobre a adolescência e
juventude, é importante entender, de início, a diferença que
existe ente um e outro. Adolescência e juventude são frequentemente
confundidas, quando não são usadas erroneamente como sinônimos.
Segundo Coimbra (2005), “a noção de adolescência emerge
vinculada à lógica desenvolvimentista, sendo uma etapa do
desenvolvimento que todos passariam obrigatório e similarmente.” A
adolescência é uma fase que se caracteriza por apresentar questões
que lhes são típicas e pelas quais a maioria dos indivíduos se vê
refletindo sobre como, por exemplo, a formação de uma identidade
que lhe seja própria e estável, a escolha da sua carreira
profissional, o seu posicionamento diante de sua sexualidade e os
conflitos naturais que surgem com os pais diante dos desejos de
independência – tanto financeira como em relação a poder ter
suas próprias ideias. Logo, podemos perceber que “a adolescência
surge como um objeto exacerbado por uma série de atributos
psicologizantes e biologizantes” (Coimbra, 2005). Isso acontece
porque as mudanças que surgem nesse período estão diretamente
relacionadas à chegada da puberdade e às suas consequências; o que
desencadeia processos de construção de uma nova autoimagem e
identidade.
O mesmo autor nos faz
pensar na juventude como um conceito que pode ser visto como uma
construção social, assim como pode também ser capturado e
instituído. Dessa forma, ele introduz que “o conceito de juventude
nos faz pensar no sujeito como um ser constituído e atravessado por
fluxos, devires, multiplicidades e diferenças” (Coimbra, 2005).
Relacionando-se
adolescência e juventude, as diferenças ficam bem claras. Segundo
Janice Sousa (2006), “o jovem se dimensiona individualmente e sob a
influência de aspectos psicossociais, num percurso de
(in)definições: busca identitária, tendência de estar em grupo,
deslocamento constante de situações e vínculos, atitude de
contestação e insatisfações sociais, intelectualização dos
fatos, mudanças de humor, separação do universo familiar,
questionamento dos valores sociais, fatores que se desenvolvem em
pleno vigor na adolescência.” Dessa maneira, entende-se que as
características da juventude são exatamente as indefinições que
quem está passando por ela vivencia. À medida que alguns desses
fatores vão sendo superados, “a continuidade das (in)definições
se mantém como crise e conflitualidades provocadas na debilidade dos
rituais de passagem,
no descrédito dos lugares institucionais tradicionais que tornam
mais difíceis as escolhas e definições dos jovens diante dos
papéis a serem assumidos como projeto de vida adulta; diante das
desigualdades sociais e das violências que, para muitos, estão
presentes em suas próprias vidas; nas dificuldades no ingresso no
mercado de trabalho” (Sousa, 2006). Neste segundo momento, já se
percebe que as indefinições da adolescência vão ficando, cada vez
mais, atravessadas por questões sociais; perdendo, gradativamente, o
seu caráter mais individualista e pessoal. Porém, vale ressaltar
que, se esses aspectos conceituam as juventudes, por outro lado, eles
não permitem homogeneizá-las. Já que tudo deve ser analisado
considerando-se um contexto social e um momento histórico.
De maneira resumida,
pode-se considerar que “ser jovem é viver um ‘contato original’
com a herança social e cultural, constituído não apenas por uma
mudança social, mas por fatores biológicos” (Sousa, 2006). Sendo
assim, a experiência dos jovens é o fator propulsor da dinâmica da
sociedade. E, muitas vezes, é o canal de introdução de mudanças
na sociedade. As pessoas que se encontram vivendo a sua juventude são
aquelas que movimentam novas ideias no meio em que vivem. São os
jovens que, por terem acesso às experiências dos seus antecessores
e por terem a disponibilidade de uma vida inteira pela frente, podem
aproveitar o conhecimento que existe sem o peso da responsabilidade
sobre a construção que foi feita do mesmo e, a partir dele,
introduzir novidades no seu ambiente.
Como tema de interesse
dos grupos de universitários de diferentes áreas, o estudo da
juventude adquiriu fôlego após o final dos anos 80. No Brasil,
somente no final dos anos 90, os jovens passaram a ser um alvo
importante das políticas públicas. E é através do histórico das
políticas públicas para a juventude que podemos perceber como esse
conceito foi mudando prática e teoricamente.
É, no final do século
XIX, que surgem as primeiras ações públicas destinadas a crianças
e adolescentes, com foco no atendimento de órfãos. Em seguida, a
atenção foi dada a crianças desamparadas, para que se integrassem
ao mercado de trabalho evitando a sua desocupação. Se, até os anos
30, a abordagem predominante – ou mesmo exclusiva –voltava-se à
infância e à adolescência, na década de 40, os jovens passaram a
ser objeto de atenção, como resultado das exigências do mercado
quanto à formação e qualificação da força de trabalho. É nessa
época que se cria o Serviço de Assistência ao Menor (SAM), o
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço
Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac). O objetivo era então o de capacitar os jovens
para o seu ingresso no mercado de trabalho. Com o fim da II Guerra
Mundial, surgiu a necessidade de Direitos Humanos. A partir de então,
iniciou-se um processo de reconhecimento dos direitos de crianças e
adolescentes, que permaneceu interrompido durante a ditadura militar
brasileira. Com o fim desse regime, voltou-se a pensar na situação
do menor. Na década de 90, a criança e o adolescente passaram a ser
vistos como sujeitos de direito – o que levou a criação do
Estatuto da Criança e do Adolescente. Atualmente, as políticas
públicas se dividem entre as que visam encaminhar os jovens para o
mercado de trabalho e as que visam recuperá-los (defasagem de
conduta e da educação) para inseri-los no mercado de trabalho.
É interessante se pensar
que as juventudes não são suscetíveis de comparação, pois, ao
viverem em épocas históricas diferentes, têm definidos seus
conflitos e vivência social de maneira também diferente” (Sousa,
2006). Porém, ao contrário do que comumente se pensa, a falta de
experiência dos jovens significa um alívio do fardo para os jovens;
pois facilita a vida deles no momento de transformação. É no
período da juventude que as forças formativas estão começando a
existir e, por isso mesmo, se pode aproveitar mais facilmente o poder
modelador de situações novas. Sendo assim, o jovem é aquele que
pode aproveitar o conhecimento já adquirido pelos seus antecessores
sem as marcas que essa aquisição e construção de saber trouxeram.
Dessa forma, o jovem fica mais livre para ter ideias novas e melhores
que as anteriores. Por isso, que o jovem é considerado o fator de
introdução de mudanças na sociedade.
A juventude no Brasil
está dividida em duas fatias: a fatia em condição social de
extrema carência (os excluídos) e a fatia em condição social
favorável (os incluídos). O referencial normatizador da juventude é
o consumo.
Esse
é o critério que determina se a pessoa vai se enquadrar no grupo
dos excluídos ou dos incluídos. Embora o jovem seja considerado,
pela publicidade, um alvo em potencial para o consumo, o Estado não
consegue fazer com que essa posição de consumidor se concretize.
Como consequência disso, vemos a marginalização e a criminalidade.
E para os que não fazem mais parte da juventude, resta o olhar
nostálgico sobre ela. É então que, através da lógica de mercado,
busca-se recuperar a juventude num processo de identificação com os
valores dos jovens.
Comumente, surge um
conflito entre as diferentes gerações. Afinal, da mesma maneira que
os velhos têm interesse em remeter os jovens a sua juventude, os
jovens também têm interesse em remeter os velhos a sua velhice. Há
períodos em que se intensifica a procura do "novo", pela
qual os "recém-chegados" (que são também, quase sempre,
os mais jovens biologicamente) empurram os "já chegados"
para o passado, para o ultrapassado, para a morte social ("ele
está acabado"). Estamos aqui, no auge da luta entre as
gerações; pois, é nesse momento que as trajetórias de ambos se
chocam: quando os jovens aspiram "cedo demais" à sucessão.
Essa fronteira entre juventude e velhice é muito relativa, sendo
construída socialmente na luta entre jovens e velhos; já que as
relações entre idade social e idade biológica são complexas e o
número de anos que uma pessoa já viveu tem um significado que lhe é
próprio.
No campo de trabalho, é
comum encontrar dois estados do sistema escolar em confronto no
mercado de trabalho. Enquanto os velhos têm mais experiência, os
jovens estão chegando co m mais títulos. Essa tensão cria,
frequentemente, uma situação desfavorável ao jovem que, mesmo bem
qualificado, sente que não é bem-vindo no seu local de trabalho ou
até mesmo quando está buscando um emprego.
Outra questão sobre a
inserção do jovem no mercado de trabalho é o status que isso lhe
traz. “Ainda hoje uma das razões pelas quais os adolescentes das
classes populares querem abandonar a escola e começar a trabalhar
muito cedo, é o desejo de ascender o mais rapidamente possível ao
estatuto de adulto e às capacidades econômicas que lhes são
associadas: ter dinheiro é muito importante para se afirmar em
relação aos colegas, em relação às meninas, para poder sair com
os colegas e com as meninas, portanto para ser reconhecido e se
reconhecer como um ‘homem’.” (Bourdieu, 1983). Isso só vem
confirmar o que já foi dito anteriormente: o referencial
normatizador dos jovens é, realmente, o consumo.
O perfil das crianças,
adolescentes e jovens estudantes do Colégio Zardo
Assim, a partir desses
pressupostos é que debruçamo-nos a estabelecer um perfil dos
estudantes do Colégio Zardo, na tentativa de compreendê-los a
partir das características gerais percebidas no cotidiano escolar.
De
modo geral, notamos que os alunos têm consciência da situação em
que se encontram e são cientes das dificuldades de aprendizagem dos
conteúdos. Porém, não conseguem mudar seus hábitos, que na
maioria dos casos já se tornaram parte dos mesmos. Pensamos que eles
teriam que demonstrar atitudes relativas a uma mudança, saírem
dessa passividade, dessa falta de iniciativa, dessa desmotivação
que atrapalha tanto o desempenho. Ao disso, encontramos também os
conflitos de relacionamento que surgem no cotidiano da sala de aula.
Percebemos as dificuldades das relações interpessoais entre eles
mesmos, com os professores e os funcionários. Isso reflete-se
através da indisciplina, da quebra das regras estabelecidas, do
desrespeito ao patrimônio escolar, do mau uso dos livros didáticos
distribuídos no início do ano (sendo que muitas vezes são
esquecidos em sala de aula e nunca mais são procurados), das
agressões físicas e verbais.
Diante disso tudo, não
podemos perder a esperança, nem desistir de investir e de acreditar
no potencial dos alunos. Afinal, existem excelentes alunos, que são
interessados, cumpridores de suas responsabilidades, participativos,
críticos, assíduos, respeitosos, que valorizam os professores,
possuidores de personalidades sociais que sabem interagir entre eles,
professores e funcionários.
Deve-se levar em conta
ainda as diversidades sócio-econômica-culturais que existe em,
nosso colégio, pois são três turnos com características próprias
e peculiaridades bem distintas. Durante o dia (nos turnos da manhã e
da tarde) os alunos que trabalham (a maioria garçom que atuam à
noite) possuem certa disposição para as aulas e para realizar os
trabalhos escolares. Já para os estudantes do noturno a realidade é
bem diferente: são alunos que trabalham durante o dia em serviços
pesados e braçais, que exigem muito esforço físico e isso acaba
gerando cansaço, falta de interesse, sono durante as aulas e faltas
consecutivas à escola. Isso, comprova, de certa forma, as
dificuldades apontadas no início.
Assim, essa realidade e
essas observações nos levam a compreender que os problemas têm
motivos, que nada surge do nada. Com isso tudo, juntos, estamos
batalhando, trabalhando em conjunto, fazendo o levantamento dos
problemas e buscando as soluções.
Por meio do envolvimento
e do comprometimento de todos, muitos dos problemas diagnosticados já
estamos revertendo e nós, professores, temos muita boa vontade e
almejamos mudanças para que nosso trabalho seja reconhecido e nosso
aluno aproveite, por meio de aprendizagens concretas, cada instante
que estiver em nossa escola.
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