Alexandro Muhlstedt
O PROJETO
Em julho de 2012, movidos
pelo sonho e pela ideia da Diretora Naterci de Souza, nasce o Projeto
Fragmentos de Prosa e Verso com o objetivo de estimular a escrita dos
alunos.
Os professores de Língua
Portuguesa coordenarão o trabalho de produção textual em todas as
turmas do Ensino Fundamental, Médio e Técnico, recolhendo as
produções mais expressivas. Os 100 melhores textos serão
publicados em um livro a ser lançado em novembro.
Cada professor
selecionará de 06 a 10 textos de cada uma de suas turmas. O critério
principal é que o texto respeite as regras da categoria textual de
sua turma, aspectos gerais da gramática e ortografia e
originalidade.
AS PALAVRAS
Fragmento é
a parte de um todo, um pedaço, a fração de algo que se dividiu ou
partiu, o que restou de uma obra, parte extraída.
Prosa é
a forma de falar ou de escrever, mais ou menos natural, sem sujeição
a medida certa ou a certo número de sílabas, sem acentuação
determinada, sem métrica, qualquer expressão linguística escrita
ou falada que não seja poesia.
Verso é
a reunião de palavras medidas segundo certas regras, ritmadas pela
quantidade de sílabas, cada uma das linhas de um poema,
independentemente da métrica em que estão compostas, o oposto da
prosa.
TURMAS E CATEGORIAS
6º e 7º anos - Poesia
8º e 9º anos - Memória
Literária
1º anos - Crônica
2º e 3º anos - Texto de
Opinião
CALENDÁRIO
30/07 a 03/08 - trabalhar
as categorias textuais (gêneros)
06 a 10/08 - produção
textual: temas livres
13 a 17/08 - seleção de
06 a 10 textos de cada turma
20 a 24/08 - correção e
entrega dos textos
POESIA
Um texto poético,
normalmente, gera-se a partir de uma emoção, um ideal, um desejo,
um sentimento, uma revolta, enfim, uma realidade interior de grande
intensidade e que leva o poeta a fixar numa forma particular essa
vivência. Distingue-se da narrativa por não pretender contar uma
história, mas antes expressar a mundividência do poeta.
Verso - Conjunto de
palavras, de sentido completo ou não, com determinadas
características rítmicas. Numa composição poética escrita
aparece a ocupar uma linha, mesmo que tenha uma única palavra.
Estrofe - Verso ou
conjunto de versos, geralmente com uma unidade de sentido. Cada
conjunto, ao ser escrito, é demarcado de outro por um espaço. Cada
estrofe recebe uma designação, segundo o número de versos que
apresenta
Rima - A correspondência
de sons a partir da vogal tónica da última palavra do verso
designa-se por rima.
MEMÓRIA LITERÁRIA
Narrativa feita por um
personagem sobre acontecimentos de sua vida com insistência sobre
acontecimentos objetivos. Memórias literárias são textos
produzidos por escritores que dominam o ato de escrever como arte e
revivem uma época por meio de suas lembranças pessoais. Esses
escritores são, em geral, convidados por editoras para narrar suas
memórias de um modo literário, isto é, buscando despertar emoções
estéticas no leitor, procurando levá-lo a compartilhar suas
lembranças de uma forma vívida. Para isso, os autores usam a língua
com liberdade e beleza, preferindo o sentido figurativo das palavras,
entre outras coisas.
Nessa situação de
produção, própria do gênero memórias literárias, temos alguns
componentes fundamentais: um escritor capaz de narrar suas memórias
de um modo poético, literário; um editor disposto a publicar essas
memórias; leitores que buscam um encontro emocionante com o passado
narrado pelo autor, com uma determinada época, com os fatos
marcantes que nela ocorreram e com o modo como esses fatos são
interpretados artisticamente pelo escritor. A situação de
comunicação na qual o gênero memórias literárias é produzido
marca o texto. O autor escreve com a consciência de que precisa
encantar o leitor com seu relato e que precisa atender a certas
exigências do editor, como número de páginas, tipo de linguagem
(mais ou menos sofisticada, por exemplo, dependendo da clientela que
o editor procura atingir). À medida que escreve seu texto, o
escritor-autor-narrador organiza as vivências rememoradas e as
interpreta, usando uma linguagem específica - a literária.
Nas memórias literárias,
o que é contado não é a realidade exata. A realidade dá
sustentação ao texto escrito, mas esse texto é constituído,
também, por uma certa dose de inventividade. Por um lado, as
memórias literárias se aproximam dos textos históricos quando
narram a realidade vivida; por outro lado, aproximam-se do romance
porque resultam de um trabalho literário.
CRÔNICA
A crônica é um gênero
narrativo o qual narra fatos históricos em ordem cronológica, ou
trata de temas da atualidade.
A crônica se diferencia
do jornal por não buscar exatidão da informação.
Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo singular. O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades.As características abaixo foram citadas por vários autores que tentaram entender a crônica enquanto estilo literário: Ligada à vida cotidiana; Narrativa informal, familiar, intimista; Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial; Sensibilidade no contato com a realidade; Síntese; Uso do fato como meio ou pretexto para o artista exercer seu estilo e criatividade; Dose de lirismo; Natureza ensaística; Leveza; Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada; Uso do humor; Brevidade; É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna.
Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo singular. O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades.As características abaixo foram citadas por vários autores que tentaram entender a crônica enquanto estilo literário: Ligada à vida cotidiana; Narrativa informal, familiar, intimista; Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial; Sensibilidade no contato com a realidade; Síntese; Uso do fato como meio ou pretexto para o artista exercer seu estilo e criatividade; Dose de lirismo; Natureza ensaística; Leveza; Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada; Uso do humor; Brevidade; É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna.
ARTIGO DE OPINIÃO
O artigo de opinião é
um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum
tema atual e de interesse de muitos. É um texto dissertativo que
apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor
além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de
informações coerentes e admissíveis. Logo, as ideias defendidas no
artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por
este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos
apresentados, além de assinar o texto no final. expor ideias
pessoais através da escrita.
Nos gêneros
argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus
interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que
consistem em verdades e opiniões. leitor, a adotar a opinião
apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições
detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e
fontes de informações precisas. Como dito anteriormente, a
linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e
interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável
ao enfoque do autor.
Outros aspectos
persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude,
favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem
como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto,
uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.
Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um
texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de
subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário