Alexandro Muhlstedt1
1. Breve
biografia do autor
Henry
Armand Giroux nasceu em Providence,
estado de Rhode Island, EUA, em 18
de setembro de 1943.
É
um
crítico cultural e um dos teóricos fundadores da pedagogia
crítica nos
Estados Unidos e bem conhecido por seu trabalho pioneiro no ensino
público,
estudos
culturais,
sobre a juventude, o
ensino superior,
a mídia
e a teoria crítica.
Seu
trabalho ilustra uma série de tradições teóricas que se estendem
desde Marx
a Paulo Freire e Zygmunt Bauman.
Também é um defensor da democracia
radical. Opõe-se
ao
neoliberalismo,
ao militarismo,
ao imperialismo, ao fundamentalismo religioso e
aos ataques que ocorrem sob o estado neoliberal no salário social,
na juventude, nos pobres e na educação pública e superior.
Como crítico,
propôs reflexões sobre as teorias educacionais, a escola e o papel
e influência dos professores nos processos de ensino aprendizagem.
Giroux
considera a pedagogia
libertadora como
um veículo para a construção da razão crítica, o que permitiria
aos cidadãos romper com o padrão, ou seja, se tornarem capazes de
tomar uma posição crítica em relação ao domínio existente das
pedagogias tradicionais.
Iniciou, de fato,
uma nova escola de pensamento e, com a sua voz afirmativa, vibrante e
empenhada, instigou à ação tanto os teóricos como os práticos da
educação. Ao advogar uma pedagogia da responsabilidade, assumiu a
responsabilidade pelo seu próprio papel social e político de
acadêmico. Concentrou a sua atenção na redefinição e no reforço
da noção de ‘público’ em relação ao conhecimento, à
educação e à vida cívica, sobretudo incorporando conceitos tais
como ‘tempo e espaço públicos’. Enquanto muitos teóricos da
educação se concentraram na influência da sociedade no contexto
educativo, Giroux, embora pondo criticamente a nú as forças
políticas e econômicas que ameaçam a independência e a
criatividade na escola e na academia, é mais ousado e chama, de
forma clara, a atenção para o potencial transformador da escola e
da academia no contexto mais amplo da sociedade, recuperando, assim,
a natureza política da atividade pedagógica. Por fim, embora
focalize o seu discurso nos aspectos gerais da educação, na
educação para a cidadania e nos estudos culturais, Giroux oferece,
através das suas propostas para a teoria e a prática educativas,
aos teóricos e práticos da língua e da comunicação intercultural
os fundamentos para a renovação das suas visões e das suas
práticas.
2. Síntese do
Capítulo
9 – Professores como Intelectuais Transformadores
Neste capítulo o
autor apresenta que os movimentos de reforma educacional atuais
apresentam uma ameaça e um desafio.
Ameaça:
“pouca confiança na capacidade dos professores da escola pública
de oferecerem uma liderança intelectual e moral aos jovens...” (p.
157). Muitas recomendações ignoram que os professores são
responsáveis pela preparação dos alunos para serem cidadãos
ativos ou críticos, inclusive ignorando as contribuições dos
mesmos nos debates, sua “...inteligência, julgamento e
experiência...” (p. 157). Com isso, parece que ao “...examinar
criticamente a natureza e processo de reforma educacional” (p. 157)
os professores são descartados.
Desafio: união
dos professores ao debate público com seus críticos (p. 157) e
também “a oportunidade de se engajarem em uma auto crítica muito
necessária em relação á natureza e finalidade da preparação dos
professores, dos programas de treinamento no trabalho e das formas
dominantes de escolarização” (p. 157-8). o debate oferece aos
professores a “oportunidade de se organizarem coletivamente para
melhorar as condições em que trabalham e demosntrar ao público o
papel fundamental que ele devem desempenhar em qualquer tentativa de
reformar as escolas públicas” (p. 158).
O autor também
menciona que a atual crise pela qual a educação passa tem a ver com
o enfraquecimento dos professores em todos os níveis, sendo isso uma
precondição teórica para que se organizem e estabeleçam uma voz
coletiva no debate atual, bem como a crescente perda de poder em
torno das condições de seu trabalho e mudanças na percepção do
público quanto a seu papel reflexivo (p. 158).
O autor examina dois
problemas que tem a ver com a melhoria da atividade docente:
1 – exame das
forças ideológicas e materiais que têm contribuído para a
proletarização do trabalho docente – “tendência de reduzir os
professores ao status
de técnicos especializados dentro da burocracia escolar” (p. 158)
o que leva os professores ao cumprimento de tarefas dos programas
escolares do que desenvolver ou apropriar-se criticamente de
currículos que dêem conta de seus objetivos pedagógicos.
2 – necessidade de
defesa da escola como instituição essencial na manutenção e
desenvolvimento de democracia crítica e defesa dos professores como
intelectuais transformadores – ênfase na “reflexão e prática
acadêmica a serviço da educação dos estudantes para que sejam
cidadãoes reflexivos e críticos” (p. 158).
2. 1.
Desvalorização e desabilitação do trabalho docente
Uma ameaça aos
professores é o desenvolvimento de “ideologias instrumentais que
enbfatizam uma abordagem tecnocrática para a preparação dos
professores e também para a pedagogia da sala de aula” (p. 158).
O autor destaca
problemas do tipo sepação da concepção de execução,
padronização do conhecimento escolar e desvalorização do trabalho
crítico e intelectual pela primazia de considerações práticas, o
que confirgira uma racionalidade instruemental (treinamento dos
professores com orientação behaviorista nos EUA). Essa questão taz
como consequência a negação da própria necessidade de pensamento
crítico (p. 159). O autor também critica que futuros professores,
nessa visão, acabam se preocupando em aprender “como fazer”, “o
que funciona” ou maneiras de ensinar dado conhecimento sem os
devidos questionamentos ou discussões (p. 159 – 60). Também reduz
a autonomia dos professores de carreira por impor “pacotes
curriculares à prova dos professores, que reserva a eles o “simples
papel de executar procedimentos de conteúdos e instruções
determinados” (p. 160) legitimando a “pedagogia do gerenciamento”
(que nada mais é senão a suposição teórica de que o
“comportamento dos professores precisa ser controlado” (p. 160)
novamente ignorando as peculiaridades de regiões, comunidades e
escolas). Essa pedagogia organiza a vida escolar em torno de
especialistas em currículo, instrução e avaliação que concebem o
ensino, restando aos professores a tarefa de implementação (p.
160).
O autor coloca-se
contra tal concepção e prática evidenciando que está em
“desacordo com a premissa de que os professores deveriam estar
ativamente envolvidos na produção de materiais curriculares
adequados aos contextos culturais e sociais em quais ensinam (p. 160)
e que há uma suposição errônea de que todos os estudantes podem
aprender a partir dos mesmos materiais, técnicas e modos de
avaliação (p. 161). Essa suposição descarta aquilo que é
peculiar nas didferentes experiências, práticas linguísticas,
culturais e talentos dos estudantes.
2.2. Professores
como Intelectuais Transformadores
O autor afirma a
necessidade de repensar e reestruturar a natureza da atividade
docente encarando os professores como intelectuais transformadores.
Para isso, na p. 161 apresenta três maneiras pelas quais essa
categoria é útil:
1 – oferece base
teórica para exame da prática docente contrária aos
instrumentalismos ou tecnicismos.
2 – esclarece os
tipos de condições ideológicas e práticas necessárias para que
os professores funcionem como intelectuais.
3 – ajuda a
esclarecer o papel que os professores desempenham na produção e
legitimação de interesses políticos, econômicos e sociais através
de suas práticas pedagógicas.
Ao entender o
professor como intelectual, o autor parte do princípio de que “toda
atividade humana envolve alguma forma de pensamento” (p. 161)
dignificando a capacidade humana de integrar o pensamento a e a
prática e os professores como “homens e mulheres livres, com uma
dedicação especial aos valores do intelecto e ao fenômeno da
capacidade crítica dos jovens” (p. 161). Também efatiza que os
professores devem “assumir responsabiliade ativa pelo levantamento
de questões sérias acerca do que ensinam, como devem ensinar e
quais são as metas mais amplas pelas quais estão lutando” (p.
161) sendo isso o compromisso pela formação dos propósitos e
condições de escolarização.
O autor volta a
insistir que o papel de ensino não pode ser reduzido ao simples
treinamento de habilidades práticas e que a categoria de professores
intelectuais contribui para o desenvolvimento de sociedade livre e
democrática, bem como a formação destes como estudiosos e
profissionais ativos e reflexivos – papel em termos políticos e
normativos (p. 162).
Sobre a função
social dos professores enquanto intelectuais o autor assevera que as
escolas são “locais econômicos, culturais e sociais que estão
inextrincavelmente atrelados à questões de poder e controle” (p.
162) estando muito além de simplesmente repassarr um conjunto comum
de valores e conhecimento e sim, sendo lugares que representam formas
de conhecimento, práticas de linguagem, relações e valores sociais
que são selções e exclusões particulares da cultura mais ampla.
Ou seja, as escolas servem para “introduzir e legitar formas
particulares de vida social” (p. 162). alega ainda que as escolas
são “esferas controversas que incorporam e expressam uma disputa
acerca de que formas de autoridade, tipos de conhecimentos, formas de
regulação moral e versões do passado e futuro devem ser
legitimadas e transmitidas aos estudantes (p. 162). Com isso,
configura a escola como espaço que não é neutro e que os
professores tampouco o são.
Reforça o autor que
os professores como intelectuais “estruturam a natureza do disurso,
relações sociais em sala de aula e valores que eeles legitimam em
sua atividade de ensino” (p. 162) e somente a partir disso seriam
capazes de educar os estudantes para serem cidadãoes ativos e
críticos.
Encerra o capítulo
explicitando o argumento de que é necessário “tornar o pedagógico
mais político e o político mais pedagógico (p. 163).
- Pedagógico
mais político
– inserir a escolarização diretamente na esfera política,
argumentando que as escolas representam tanto um esforço para
definir o significado quanto a luta em torno das relações de poder,
por meio de reflexãoe ação crítica. Com isso, almeja-se “...uma
fé profunda e duradoura na luta para superar injustiças econômicas,
políticas e sociais, e humanizarem-se ainda mais como parte desta
luta” (p. 163).
- Político mais
pedagógico
– utilizar formas de pedagogia que incorporem interesses políticos
que tenham natureza emancipadora, tratando os estudantes como agentes
críticos, tornando o conhecimento problemático, utilizando o
diálogo crítico e afirmativo e argumentando em prol de um mundo
qualitativamente melhor para todas as pessoas. Nesse sentido, os
professores intelectuais transformadores assumem “a necessidade de
dar aos estudantes voz ativa em suas experiências de aprendizagem”
e desenvolvem uma “linguagem crítica que esteja atenta aos
problemas experimentados em nível da experiência cotidiana” (p.
163) especialmente em sala de aula. Para isso, é imperativo o estudo
coletivo conectado às peculiaridades, probelmas, esperanças e
sonhos dos diversos ambientes culturais, raciais, históricos e de
classe e gênero (p. 163).
Por fim, “os
intelectuais transformadores precisam desenvolver um discurso que una
a linguagem da crítica e alinguagem da possibilidade, de forma que
os educadores sociais reconheçam que podem promover mudanças” (p.
163). Nesse sentido, o professor assume um compromisso contra as
injustiças econômicas, políticas e sociais dentro e fora da escola
e mesmo sendo tarefa difícil é uma “luta que vale a pena travar”,
até porque de outro modo, é negar aos professores a chance de
consolidarem a sua função enquanto “intelectuais transformadores
(p. 163).
3. Alguns
comentários
Segundo Giroux
(1997) ao assumir a postura de intelectual transformador, o professor
torna-se capaz de inovar e mudar. Com isso, a cidadania crítica do
aluno seria efetivada, pois o professor agiria com capacidades
intelectuais para melhorar a prática pedagógica.
O autor comenta que
como resposta à ideologia da prática educacional tradicional,
surgiu com todo vigor, nos Estados Unidos e Inglaterra, a pedagogia
radical e crítica, preocupada em questionar a dominação social
através da escola. Essa pedagogia tenta desvelar como a escola
reproduz a lógica do capital, visto que os tradicionalistas se
recusaram a questionar a natureza política do ensino, privilegiando
o domínio de técnicas pedagógicas e a escola como local de
instrução, ignorando as escolas como locais de políticas e
culturas, omitindo a relação entre conhecimento, poder e dominação.
Os críticos
radicais questionam essa ideologia educacional tradicional, apontando
o conhecimento transmitido pela escola como representação
particular da cultura dominante, num processo seletivo de exclusões.
Nesta visão, as escolas são vistas quase que exclusivamente como
agências de reprodução social, produzindo trabalhadores obedientes
para o capital.
Apesar de trabalhar
com a questão da reprodução das ideologias na escola, Giroux
aponta que os críticos radicais recuaram no questionamento que
combinasse a linguagem da crítica com a linguagem da possibilidade
(re)construindo um discurso que colocasse o professor como o centro
das transformações no ensino, assim, oferece bases teóricas para a
realização de uma prática docente transformadora. Para esta
realização Giroux elenca dois elementos essenciais: a definição
das escolas como esferas públicas democráticas e a definição dos
professores como intelectuais.
Giroux
(1997) comenta que o clima político e ideológico não parece
favorável para os professores no momento. As reformas educacionais
estão reduzindo os professores ao status
de técnicos de alto nível, cumprindo ordens e objetivos decididos
por especialistas, afastados da realidade cotidiana da sala de aula.
Neste momento surge a oportunidade da união dos professores em torno
de um debate que examine as forças ideológicas e materiais que
tentam proletarizar a atividade docente. Para repensar esta
estrutura, os professores devem assumir a postura de intelectuais
transformadores.
Ao
encarar os professores como intelectuais, elucida-se a idéia de que
toda atividade humana envolve alguma forma de pensamento. E que os
mesmos podem contribuir efetivamente para o fomento da capacidade
crítica dos alunos. Os professores como intelectuais são
necessários neste momento em que segundo Giroux (1997) é necessário
tornar o político mais pedagógico e o pedagógico mais político,
na tentativa de humanização da vida de todos os cidadãos.
Porém,
como aponta Contreras, “o caráter programático da obra de Giroux
modstra qual deveria ser a situação dos professores enquanto
intelectuais, mas não como os professores que estão presos aos
limites de suas salas de aula poderiam chegar a construir semelhante
posição crítica em relação à sua profissão” (2012, p. 178).
Assim, para efetivação de um programa de formação de professores
entendidos como intelectuais transformadores torna-se necessário
investigar possibilidades para “as possíveis articulações com as
experiências concretas dos docentes” (CONTRERAS, 2012, p. 178).
4. Co-relação com o tema da
pesquisa: Formação Continuada e Profissionalidade do Professor
Minha pretensão de
pesquisa é compreender os processos de construção da
profisisonalidade dos professores do Colégio Estadual do Paraná,
nos momentos semanais de formação continuada desenvolvidos nas
horas atividades concentradas.
Essa inquietação
surge como resultado do movimento de pesquisa que realizei no PDE
(Programa de Desenvolvimento Educacional) sobre a prática reflexiva
dos professores, no qual acabei me deparando com o conceito do
professor como intelectual transformador que abarca a reflexividade
como elemento importante de atuação pedagógica e de forma bem mais
ampla.
Essa
categoria de análise foi revelando-se a mim como
um referencial crítico de contribuição para que os professores
problematizem os interesses que estão inscritos nas formas
institucionais e práticas cotidianas reproduzidas na escola. Fui
notando também que os professores
como Intelectuais transformadores atuam de tal forma que
a reflexão e a prática estão intrinsecamente relacionadas, e como
consequência, oferece uma contra-ideologia. Esta é contrária às
pedagogias tradicionais que instrumentalizam e administram a
separação da concepção de execução, ignoram a especificidade
das experiências e as formas subjetivas que moldam o comportamento
dos estudantes e professores.
Mesmo sem os aportes
teóricos necessários, movido por uma certa intuição e baseado em
leituras esparsas que realizei, fui percebendo que alguns professores
combinam reflexão e ação no interesse de fortalecerem o seu
trabalho como ponto de análise. Fui percebendo também que os
estudantes, notadamente do Ensino Médio, desenvolvem habilidades e
conhecimentos necessários para abordarem as injustiças e
desigualdades e de serem atuantes críticos comprometidos com o
desenvolvimento de um mundo mais justo e democrático. E isso, sem
movimentos opressivos e de exploração, vão interpretando o mundo
criticamente e buscando mudanças, incluindo lutas contra as
“pequenas injustiças” no interior da escola.
Algo que sempre
chamou minha atenção, de forma positiva, é que certos professores
desenvolvem um tipo de trabalho pedagógico no qual oferecem aos
estudantes a oportunidade de tornarem-se cidadãos portadores de
conhecimento e coragem para lutarem por seus direitos, sem desespero.
Por conta dessa intelectualidade e transformação, Giroux (1997)
mostrou-me que a questão do papel político dos professores
possibilita que sejam "mediadores, legitimadores e produtores de
ideias e práticas sociais".
Assim, aos poucos
fui consolidando a ideia de que a formação docente, considerando a
que ocorre no interior da escola, especialmente na Hora Atividade,
poderia ser um momento de realizar a reflexão, a pesquisa e a
discussão crítica com vista à transformação social dos
estudantes e a construção da profissionalidade balizada em práticas
conscientes, coerentes, éticas e responsáveis. Seria isso um tipo
de exercício que promove a real vivência da cidadania e da
democratização do ensino?
Ancorando-se na
ideia de Giroux (1997) sobre professor enquanto Intelectual
Transformador, a pesquisa pretendida almeja discutir e propor
práticas docentes mais críticas, criativas e democráticas que
visam à formação do cidadão crítico e ativo, focada na
transformação social, contra os ditames dominantes. Torna-se um
grande desafio compreender a escola como campo político, composta
pela tensão de poderes, reflexos da sociedade mais ampla,
pressupondo, então, a utilização de pedagogias que incluam
interesses políticos de essência emancipatória, que lutem pelo
desenvolvimento dessa escola como esfera emnentemente pública
democrática, tornando “o pedagógico mais político e o político
mais pedagógico”.
5.
Referências Bibliográficas
CONTRERAS, J.
Autonomia de professores. 2. ed. Tradução Sandra Trabuco
Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2012. 327 p.
GIROUX, H. A. Os
professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 270 p. pp. 157-164.
1
Professor Pedagogo da rede estadual de ensino do Paraná. Atua no
Colégio Estadual do Paraná. Mestrando em Educação Pela
Universidade Federal do Paraná. E-mail: supervisoralex@bol.com.br
Muito Grata por disponibilizar o seu fichamento, me ajudou muito nos meus estudos. Ótimo trabalho.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirGrata pela disponibilidade. Contribuiu para consubstanciar meu estudo.
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