sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Donald Schön


Nasceu em Boston / EUA, 1930 e faleceu em Boston / EUA, 1997. 
Foi um filósofo e pedagogo estadunidense que estudou sobre a reflexão na educação. Foi professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) de 1968 até sua morte. 
Estudou em Yale, na Sorbonne e em Harvard. Lecionou Filosofia na UCLA e na Universidade do Kansas antes de integrar a conhecida empresa norte-americana de consultoria Arthur D. Little; mais tarde trabalhou no Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América tendo chegado a presidente da Organização para a Inovação Social e Técnica do MIT. 
Foi pioneiro no desenvolvimento do conceito de "ciência-ação", uma abordagem investigativa da gestão para lidar com problemas e erros nas organizações Da sua obra escrita, destacam-se os livros "Organizational Learning: A Theory of Action Perspective" e "Theory and Pratice: Increasing Professional Efficiency", ambos escritos em co-autoria com Chris Argyris. 
As suas ideias têm tido muita influência no campo educacional, designadamente nas pessoas interessadas na formação de professores. O trabalho que desenvolveu tem sustentado as posições dos que, como Kenneth Zeichner, defendem a emancipação do professor como alguém que decide e encontra prazer na aprendizagem e na investigação do processo de ensino e aprendizagem. 
As ideias de Schön sobre o desenvolvimento do conhecimento profissional baseiam-se em noções como a de pesquisa e de experimentação na prática. A designação “professional artistry” é usada pelo autor com o sentido de referir as competências que os profissionais revelam em situações caracterizadas, muitas vezes, por serem únicas, incertas e de conflito. O conhecimento que emerge nestas situações de um modo espontâneo e que não se é capaz de explicitar verbalmente pode ser descrito, em alguns casos, por observação e reflexão sobre as ações. Os pressupostos de Schön são apoiados na herança do pensamento de Dewey acerca da reflexão aplicada às questões educacionais, sendo que sua proposta central centra a aprendizagem prática na “reflexão-na-ação”, como alternativa para a formação do profissional reflexivo.


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