Nasceu na cidade de Recife / Pernambuco em 1921 e faleceu em São Paulo em 1997.
Estudou Direito na Faculdade de Direito do Recife.
Em sua vida trabalhou como professor em escolas, dirigiu o departamento de educação e cultura do SESI (Serviço Social da Indústria), coordenou o Programa Nacional de Alfabetização, foi Secretário Municipal da Educação de São Paulo e assessorou projetos culturais na América Latina e África.
Foi um importante educador brasileiro que se preocupou com a consciência do educando sobre sua cidadania e seu papel na sociedade. Para o autor, a educação é um ato político que deve buscar conscientizar as classes populares, chamadas por ele de oprimidas. Sua principal teoria refere-se à pedagogia da libertação, a qual versa sobre essas convicções do autor e como a educação pode libertar os cidadãos oprimidos.
O ponto de partida de seus estudos foi a alfabetização de jovens e adultos, buscando uma alfabetização crítica, que levasse o educando a renovar seus instrumentos de leitura, inserindo-se na sociedade. Assim, a educação para Paulo Freire está sempre ligada à cultura e às práticas sociais. Para ele, as práticas pedagógicas tornam-se libertadoras, ao mesmo tempo em que problematizam o contexto dos alunos, baseando-se na inquietude do pensamento e tornando o indivíduo consciente de si e de suas ações. De acordo com o autor, o professor precisa ser consciente de sua autonomia, enquanto capacidade de decidir e assumir a responsabilidade de educar. Somente assim, o educador poderá respeitar a curiosidade e a linguagem do educando, flexibilizando e problematizando suas práticas.
Sua principal obra é Pedagogia do Oprimido, lançada em 1969, na qual está detalhado o método de alfabetização de adultos. Já sua última obras foi Educação e atualidade brasileira, publicada em 2001.
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